A DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS NA FARMÁCIA BÁSICA DO MUNICÍPIO DE SANTA HELENA-PB: UMA AVALIAÇÃO DO ANO DE 2014

Autores

  • Rafaela Correia Anacleto Estrela
  • Josefa Beatriz Gomes de Sousa
  • Katyenne Maciel Soares

Resumo

Essa pesquisa questionará a funcionalidade da dispensação de medicamentos da Farmácia Básica no município de Santa Helena – PB, na perspectiva de avaliar como ocorre a efetivação de tal proposta para os usuários beneficiados, destacando e identificando a dispensação de medicamentos neste município no ano de 2014.  A Farmácia Básica na cidade de Santa Helena-PB racionaliza a distribuição de medicamentos essenciais permitindo o tratamento eficaz o menor custo das doenças mais comuns que afetam a população. É um módulo-padrão de suprimento, composto por itens de uso mais generalizado, em quantidades calculadas para a cobertura das necessidades da população. A Farmácia Básica destina-se, exclusivamente, para atenção básica à saúde, na rede SUS, em nível ambulatorial, nos serviços que dispõem de médicos, para a sua adequada prescrição. Trata-se de uma pesquisa de campo, de natureza quantitativa, que trabalhará com a análise do histórico anual de 2014 da referida entidade, na perspectiva de AQUINO (2008), JOAQUIM (2008) e ARAÚJO (2011), com o objetivo de identificar as demandas e atendimentos medicamentosos da população dessa cidade. A escolha pela temática deve-se ao fato da afinidade pela questão social e suas nuances, relativas à promoção de saúde as pessoas que são beneficiadas com tal benefício social. Esse trabalho tem relevância social pelo fato de disponibilizar uma discussão sobre a avaliação da dispensação de medicamentos deste município e a sua relação com o SUS, levando em conta a criação desses programas federais, bem como sua efetivação e implantação sistemática na cidade de Santa Helena-PB.

 

Palavras-Chaves: Farmácia Básica. Santa Helena. Dispensação de Medicamentos.

Referências

ANDRADE, S.E; MARTINEZ, C; WALKER,A.M. Comparative safety evaluation of non-narcotic analgesics. J. Clin. Epydemiol. V.51, n.12, p. 1357-1365,1998.

APHA – American Pharmaceutical Association. Critically examining pharmaceutical care. J Am Pharm Assoc. v.42 n.05 p. 518-519, 2002.

AQUINO, D. S. Por que o uso racional de medicamentos deve ser prioridade? Ciência & Saúde coletiva, vol. 13, p. 733-736,2008.

ARAÚJO, A.L.A.; UETA, J.M.; FREITAS, O. Assistência Farmacêutica como um modelo tecnológico em atenção primária à saúde. Rev. Ciênc. Farm. Básica Apl., v.26, n. p.87-92, 2005.

ARRAIS, P. S. D; COELHO, H. L. L; BATISTA, M. C. D. S; CARVALHO, M.L; RIGHI, R. E; ARNAL, J. M. Perfil da automedicação no Brasil. Revista de Saúde Pública. Vol. 31, nº1, p. 71-7, 1997.

BARROS, J. A. C de. Políticas Farmacêuticas: a serviço dos interesses da saúde?Brasília, UNESCO, 2004.

BATES, Carlos Menezzes. Farmacologia & Saúde. Cortez, 1995.

BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Legislação estruturante do SUS. Brasília, DF, 2007a. (Coleção Progestores - Para entender a Gestão do SUS, 12).

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2010.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria 648, de 28 de Março de 2006. Disponível em: http:// www.ministerio.saude.bvs.br/html/pt / coleções.html. Acesso em: 23 de outubro de 2014.

COELHO LGV, Zaterka S. II Consenso Brasileiro sobre Helicobacter pylori. Arq Gastroenterol, 2005.

CONSENSO BRASILEIRO DE ATENÇÃO FARMACÊUTICA - PROPOSTA. Atenção Farmacêutica no Brasil: "Trilhando Caminhos". Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2012.

DIAS, H. P. Flagrantes do Ordenamento Jurídico Sanitário. Brasília, ANVISA, 2004.

FAUS, M.J., MARTINEZ, F. La atención farmacéutica en farmacia comunitaria: evolución de concepos, necesidades de formación, modalidades y estratégias para su puesta en marcha. Pharm. Care Esp. v.1, p. 56-61, 1999.

FLEITH, V. D; FIGUEIREDO, M. A; FIGUEIREDO, K. F. L. R. O. MOURA, E. C. Perfil de utilização de Medicamentos em Usuários da rede Básica de Saúde de Lorena, SP. Ciência & Saúde Coletiva. Vol. 13, p. 755-762, São Paulo, 2008.

GOUVEIA Ana Margarida Diammantes. A Farmácia no Brasil nas Últimas Décadas. São Paulo: Cortez,1999.

HEPLER, C.D.; STRAND, L.M. Opportunities and responsibilities in pharmaceutical care. Am. J. Hosp. Pharm. v. 47, n.3, p.533-543, 2014.

HOLLANDA Arnaldo Jantarres & NIMMO Fernades Matos. Dilemas da Saúde e Farmácia em tempos atuais. São Paulo: Papirus, 1999 .

LIPTON, Marcelo Fontana. As Nuances da Farmacologia no Brasil, Cortez, 1995.

MARIN, N. Educação farmacêutica nas Américas. Olho Mágico. v. 9, n.1, p. 41-43, 2002.

MEDEIROS JÚNIOR, A.; RONCALLI, A. G. Políticas de saúde no Brasil. In: FERREIRA, M. A. F.; RONCALLI, A. G.; LIMA, K. C. Saúde bucal coletiva: conhecer para atuar. Natal: EDUFRN, 2004.

MENEZES, E.B.B. Atenção farmacêutica em xeque. Rev. Pharm. Bras., v.22, n. p.28, 2010.

MARCONI, Marina de Andrade & LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia Científica. 6 ed . São Paulo: Atlas, 2007, p. 157-175.

MYNAIO, Maria Cecília de Souza. O Desafio do Conhecimento. Pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo: Hucitec. Rio de Janeiro: Abrasco, 1994.

OPAS Guerrad Novaes. Ressignificação da Farmácia Básica no Brasil. Paz e Terra, 2002.

Organização Mundial de Saúde (OMS). Disponível em: www.oms.com. Acesso em: 01 de junho de 2015.

RECH, N. Pronunciamento da Federação Nacional dos Farmacêuticos na audiência pública da Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias da Câmara Federal. Projeto Lei 4.385. Brasília, 26/6/1996. Pharmacia Brasileira, Brasília, ed. esp. p.13-15, 1996b.

RICHARDSON, R. J. Pesquisa Social - Métodos e Técnicas. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2008.

RÚBIO, Francisca G. Los riscos del omeprazol. Grupo de Trabajo de Utilización de Fármacos de la semFYC. Medicina de Familia. 2014. Disponível em: http://abcblogs.abc.es/medicina-de-familia/2014/06/26/los-riesgos-del-omeprazol/. Acesso em: 18 de agosto de 2014.

VENTURA, D. F. L. Direito institucional sanitário. In: ARANHA, M. I. (Org.). Direito sanitário e saúde pública: coletânea de textos. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2003.

ZUBIOLI, A. O farmacêutico e a automedicação responsável. Pharmacia Brasileira. Setembro - Outubro, 2000.

ZUBIOLI, A. Profissão: farmacêutico. E agora? Curitiba: Lovise, 1992.

Downloads

Publicado

2015-11-25

Edição

Seção

Artigos