Dinâmica da formação de serrapilheira do solo no semiárido paraibano

Autores

  • André Japiassú CCTA-UFCG
  • Jacob Silva Souto UFCG
  • Francisco de Oliveira Mesquita UFCG
  • Patrícia Carneiro Souto UFCG
  • Karla Elita Viegas Pereira CCTA-UFCG
  • Pollyanna Freire Montenegro Agra CCTA-UFCG
  • Agnélia Braz Rolim CCTA-UFCG
  • Jose Nunes de Oliveira Neto

Palavras-chave:

Caatinga. Ciclagem de Nutrientes. Armadilha Provid. Organismos do Solo

Resumo

O objetivo desta pesquisa foi avaliar a taxa de deposição de serrapilheira e a presença da fauna do solo em vegetação sob caatinga situada no município de Campina Grande/PB. Para tanto, em uma área representativa de caatinga situada em Campina Grande, mesorregião do Agreste Paraibano, localizada na Estação Experimental Lagoa Bonita/Lucas do Instituto Nacional do Semiárido (INSA/MCT), durante o período de junho de 2016 a junho de 2017, foi desenvolvida esta pesquisa. Para a determinação da produção total da serrapilheira, foram distribuídas 20 caixas coletoras de 1m x 1m, sendo mensalmente coletado todo o material depositado, que foi separado nas seguintes frações: folhas, galhos, estruturas reprodutivas e miscelânea; depois foi seco em estufa e pesado. Paralelamente, estudou-se a diversidade da biota invertebrada do solo no nível de Ordem, utilizando o método Provid para captura da macrofauna e Berlese-Tullgren para a extração da mesofauna. Diante disto, observou-se que a produção de serrapilheira durante o período de estudo foi de 2072,09 kg ha-1, sendo a fração folhas predominante (60,70%), seguida da fração galhos (18,88%), estruturas reprodutivas (10,82%) e miscelânea (9,60%). A maior deposição ocorreu no período final do experimento (junho/2017). Diante dos resultados conclui-se que: a taxa de deposição de serrapilheira obedeceu a seguinte ordem: Folhas > Galhos > Estrutura Reprodutiva > Miscelânea; ocorreu sazonalidade na taxa de deposição de serrapilheira, com maior aporte no final do período chuvoso (junho/2017) devido, principalmente, à deposição de estruturas reprodutivas e miscelâneas; a ordem Acarine predominou entre os indivíduos da mesofauna do solo principalmente no período chuvoso as formigas (Hymenópteras) predominaram entre os indivíduos da macrofauna do solo, com incidência maior no período mais seco do ano.

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Publicado

2018-09-30

Como Citar

Japiassú, A., Souto, J. S., Mesquita, F. de O., Souto, P. C., Pereira, K. E. V., Agra, P. F. M., Rolim, A. B., & Oliveira Neto, J. N. de. (2018). Dinâmica da formação de serrapilheira do solo no semiárido paraibano. Informativo Técnico Do Semiárido, 12(1), 01–14. Recuperado de https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/INTESA/article/view/6002

Edição

Seção

CIÊNCIAS AGRÁRIAS I