PERCEPÇÃO DO MÉDICO NOS CUIDADOS PALIATIVOS EM PACIENTES TERMINAIS

Autores

  • Jáiron José Tavares Centro Universitário Santa Maria
  • Renata Braga Rolim Vieira Centro Universitário Santa Maria
  • Rodolfo de Abreu Carolino Centro Universitário Santa Maria
  • Talina Carla da Silva Centro Universitário Santa Maria
  • Laís Moreira Feitosa de Alencar Santos Centro Universitário Santa Maria

Resumo

Os cuidados paliativos se norteiam em uma assistência mais ampla e complexa para o paciente terminal ou portador de uma doença crônica sem possibilidade de cura, necessitando de uma equipe com diversos profissionais, cada um desempenhando suas atividades com a finalidade de se chegar a um atendimento que assegure ao paciente qualidade de vida, alívio e dignidade humana. Esses cuidados buscam melhorar sintomas físicos, psicológicos, espirituais e sociais com foco em reduzir o sofrimento do paciente e de seus familiares. A medicina paliativa entra neste cenário com a figura do médico no papel de coordenador na comunicação entre a equipe, família e paciente, cabendo a ele também o diagnóstico precoce e prognóstico da doença. O médico intervirá aliviando os sintomas do paciente e em conjunto, definindo uma terapêutica ideal com a finalidade de proporcionar melhor qualidade de vida para ele. Para que isso ocorra é necessário que haja um diálogo efetivo entre a equipe e que a autonomia do paciente seja respeitada. Dessa forma fica claro a importância da percepção do médico do valor que os cuidados paliativos exercem nos pacientes terminais ou portadores de doenças crônicas, pois, diminuem o sofrimento e proporcionam melhor qualidade de vida. Desse modo, o objetivo do estudo foi avaliar através de uma revisão bibliográfica a percepção do médico nos cuidados paliativos em pacientes terminais. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, do tipo transversal, exploratório, descritivo com abordagem qualitativa. O profissional médico exerce um papel determinante dentro da equipe multidisciplinar, atua como coordenador da equipe, o paciente e seus familiares e espera-se dele informações a respeito do diagnóstico e prognóstico da doença. Eles percebem a importância dos cuidados paliativos prestados a pacientes terminais e em patologias sem possibilidades de cura, como as doenças crônicas, também são conscientes da falha da abordagem dessa temática durante a sua graduação.  Nota-se que o rápido progresso técnico e da medicina colocou um desafio significativo para os médicos, tendo que encontrar o equilíbrio certo entre o prolongamento da vida e os cuidados paliativos. A morte, assim como o nascimento, demanda esse acompanhamento e cuidado, portanto, deve haver uma conscientização do profissional médico em relação a importância dos cuidados paliativos e a necessidade de uma maior efetividade no desenvolvimento de tais práticas para pacientes sem possibilidade de cura.

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Publicado

2023-04-13 — Atualizado em 2023-04-20

Versões

Como Citar

Tavares, J. J., Braga Rolim Vieira, R., de Abreu Carolino, R., Carla da Silva, T., & Santos, L. M. F. de A. (2023). PERCEPÇÃO DO MÉDICO NOS CUIDADOS PALIATIVOS EM PACIENTES TERMINAIS. Informativo Técnico Do Semiárido, 17(1), 733–742. Recuperado de https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/INTESA/article/view/9760 (Original work published 13º de abril de 2023)

Edição

Seção

Artigos