Residência Agrária: mobilizando assentados com ervas medicinais

Autores

  • Natanaelma Silva da Costa UFPB
  • Jocimario Alves Pereira UFPB
  • Joelma Farias Vieira de Jesus UFPB
  • Marcos Barros de Medeiros
  • David Santos Rodrigues

Palavras-chave:

Coletividade, Plantas Medicinais, Assentamento Rural.

Resumo

A coletividade é uma das principais ferramentas para se trabalhar de forma efetiva o desenvolvimento de uma comunidade, dessa forma, quando uma comunidade não exercita de forma corriqueira o ato de trabalhar conjuntamente para um fim comum e de benefício mutuo, muitas vezes o processo de crescimento e desenvolvimento se torna falho, lento e os insucessos se mostram mais frequentes. Existem diversas metodologias com as quais se possa estimular o trabalho coletivo dentro de um assentamento rural, mas as que mais obtém sucesso são as trabalhadas e desenvolvidas pela própria comunidade. Assim, esse trabalho é fruto de um estudo realizado em um assentamento, onde se traçou meios para se incentivar a coletividade atendendo às demandas identificadas pela própria comunidade. Com isso, objetivou-se com esse trabalho: incentivar o trabalho coletivo dos assentados do Assentamento Umburana em Bananeiras – PB através da utilização de um plantio vertical de ervas medicinais, realizar um diagnóstico socioeconômico e produtivo do assentamento, diagnosticar como se dá o trabalho coletivo no assentamento e traçar formas de incentivar e ampliar a cooperação entre os assentados. O trabalho foi conduzido no Assentamento Umburana, localizado no município de Bananeiras - Paraíba, Brasil. Conclui-se que a utilização de mecanismos como cultivos coletivos podem estimular o trabalho conjunto da comunidade assentada em Umburana e iniciar um processo de sensibilização que deve ser constantemente trabalhado.

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Publicado

2019-10-01

Como Citar

COSTA, N. S. da; PEREIRA, J. A.; JESUS, J. F. V. de; MEDEIROS, M. B. de; RODRIGUES, D. S. Residência Agrária: mobilizando assentados com ervas medicinais. Revista Brasileira de Gestão Ambiental, [S. l.], v. 13, n. 4, p. 34–41, 2019. Disponível em: https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RBGA/article/view/8018. Acesso em: 24 abr. 2024.

Edição

Seção

CIÊNCIAS AMBIENTAIS

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