Nosemose, desafios no controle em colmeias

Autores

  • Andressa Sampaio da Silveira Faculdade Rebouças de Campina Grande
  • Adjane karla Cândida de Araújo Faculdade Rebouças de Campina Grande
  • Fernanda Maria Pinto Araújo Faculdade Rebouças de Campina Grande
  • Flasner Maciel Lemos Faculdade Rebouças de Campina Grande
  • Péricles Estanislau Cordeiro de Araújo Faculdade Rebouças de Campina Grande
  • Priscilla Karla Marques Paiva Lemos Faculdade Rebouças de Campina Grande
  • Rislayne do Nascimento Santos Faculdade Rebouças de Campina Grande
  • Thyago Araújo Gurjão FRCG
  • José Matias Porto Filho Faculdade Rebouças de Campina Grande
  • Francisco de Assys Romero da Mota Sousa Faculdade Rebouças de Campina Grande
  • Nágela Maria Instituto Nacional do Semiárido
  • Patricio Borges Maracajá Instituto Nacional do Semiárido

Palavras-chave:

Apicultura; esporos; infecção; parasita.

Resumo

A apicultura possui impactos positivos tanto no âmbito socioeconômico, por meio da distribuição de renda gerada pelo agronegócio, como também no contexto ambiental, dado a sua importância para a conservação da biodiversidade no planeta. A nosemose é uma das afecções mais consideráveis entre as abelhas, afetam as espécies ocidentais (Apis mellifera) e orientais (Apis cerana), sendo ocasionada pelos fungos microsporídeos Nosema apis ou Nosema ceranae. Estes, são parasitas intracelulares obrigatórios que completam o seu ciclo de desenvolvimento na mucosa intestinal do hospedeiro e são transmitidos por esporos via fecal-oral. As infecções causadas por esses parasitas ocasionam desordens digestivas nos indivíduos afetados, o intestino das abelhas apresenta-se branco leitoso e de fácil rompimento, além da incapacidade de voo, redução na longevidade da colmeia e, consequentemente, diminuição da polinização e produção de mel. As abelhas obreiras são mais susceptíveis a infecção do que os zangões ou rainha, isso ocorre devido a atividade de limpeza dos favos, na qual estes últimos não atuam. Os métodos moleculares são os mais eficazes para verificação dos patógenos, devido a sua alta sensibilidade na detecção do nosema spp., mesmo em situações de pouco ou nenhum impacto no hospedeiro. O controle ocorre por meio da limpeza e desinfecção rígida das colmeias e produtos apícolas contaminados, utilizando compostos químicos como o ácido férrico e formol. Deve-se realizar o manejo frequente dos apiários, separando as populações saudáveis das acometidas. Como forma de prevenção, pode-se utilizar o suplemento nutricional (Vitafeed Gold) formulado a partir de plantas, contendo ácido orto-hidro-benzóico, substância que atua no nosema (N.apis e N. ceranae) e estimula a produtividade da colmeia sem liberar resíduos no mel. Tendo em vista a importância da apicultura no seu contexto ambiental e econômico, fica nítido a importância da prevenção e controle da nosemose no meio agrícola, visando reduzir os impactos causados por esta no mercado.

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Publicado

2023-09-14

Como Citar

Silveira, A. S. da, karla Cândida de Araújo, A., Maria Pinto Araújo, F., Maciel Lemos, F., Estanislau Cordeiro de Araújo, P., Karla Marques Paiva Lemos, P., do Nascimento Santos, R., Gurjão, T. A. ., Matias Porto Filho, J., de Assys Romero da Mota Sousa, F., Henrique Mascarenhas, N. M. H. M., & Borges Maracajá, P. (2023). Nosemose, desafios no controle em colmeias. Caderno Verde De Agroecologia E Desenvolvimento Sustentável, 12(1). Recuperado de https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/CVADS/article/view/10038

Edição

Seção

VI EVENTO TÉCNICO-CIENTÍFICO DO FESTIVAL DO MEL DE SÃO JOSÉ DOS CORDEIROS 2023

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