A cera de abelha como coadjuvante na cicatrização de feridas

Autores

  • Thyago Araújo Gurjão FRCG
  • Giovanna Pasquini
  • Wewerton Matheus

Palavras-chave:

feridas

Resumo

A cera de abelha, produzida pelas glândulas cerígenas das abelhas, tem sido reconhecida por suas propriedades benéficas na cicatrização de feridas. Composta principalmente por ésteres, ácidos graxos e hidrocarbonetos, a cera oferece uma série de vantagens para o processo de cura. A cera possui atividades antimicrobianas, que ajudam a prevenir infecções em feridas, criando um ambiente adverso para patógenos. Isso é crucial para acelerar a cicatrização e reduzir o risco de complicações. A cera de abelha forma uma barreira protetora sobre a ferida, impedindo a perda excessiva de umidade e promovendo um ambiente úmido, que é benéfico para a regeneração celular e a formação de novos tecidos. Estudos mostram que a cera de abelha pode estimular a produção de colágeno, essencial para a cicatrização adequada. O aumento na síntese de colágeno contribui para a recuperação mais rápida e eficiente das feridas. Além de suas propriedades antimicrobianas, a cera de abelha tem mostrado efeitos anti-inflamatórios que ajudam a reduzir o inchaço e a dor, acelerando o processo de cura. A cera de abelha é utilizada tanto em cuidados humanos quanto veterinários, oferecendo uma abordagem natural e eficaz para o tratamento de feridas. Em ambos os casos, contribui para uma cicatrização mais rápida e reduzida incidência de complicações. Em conclusão, a cera de abelha se apresenta como um coadjuvante valioso na cicatrização de feridas, combinando propriedades antimicrobianas, hidratantes, regeneradoras e anti-inflamatórias. Estudos adicionais são necessários para otimizar suas formulações e aplicações práticas, mas seu uso crescente demonstra seu potencial promissor na medicina e na veterinária.

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Publicado

2024-09-23

Como Citar

Gurjão, T. A. ., Giovanna Pasquini, & Wewerton Matheus. (2024). A cera de abelha como coadjuvante na cicatrização de feridas. Caderno Verde De Agroecologia E Desenvolvimento Sustentável, 13(2), 45–45. Recuperado de https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/CVADS/article/view/10979

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