COMPORTAMENTO HIGIÊNICO DE ABELHAS Apis mellifera L. NO MUNICÍPIO DE GARANHUNS, PERNAMBUCO

Autores

  • Diogo Fernando Mendonça Maciel Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Leonardo Silvestre de Andrade Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • João Pedro Aciole Cordeiro Araújo Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Dayane Maria Ferreira da Silva de Abreu Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Luigly Pereira de Barros Correia Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Marcelo de Oliveira Milfont Universidade Federal Rural de Pernambuco

Palavras-chave:

Apicultura, Abelhas africanizadas, Sanidade

Resumo

É de grande valia e de interesse de apicultores a busca por colônias com características desejáveis, principalmente aquelas que elevem sua produtividade, seja de mel ou de qualquer outro produto apícola. É através de programas de melhoramento que essa prática é alcançada, e se tratando de abelhas, uma maneira eficiente de seleção é realizada por meio do comportamento higiênico. Diante disso, o trabalho teve como objetivo avaliar o comportamento de limpeza de colônias de abelhas africanizadas (Apis mellifera L.) instaladas em apiário no município de Garanhuns, Pernambuco. O experimento foi realizado na Fazenda Experimental da Universidade Federal Rural de Pernambuco – Unidade Acadêmica de Garanhuns, no mês de junho de 2019. Um total de 25% das colônias de Apis mellifera L. do apiário foram selecionadas de forma aleatória, tendo assim registrados o seu comportamento higiênico. O comportamento higiênico foi determinado pelo método de perfuração das crias. Com o auxílio de um alfinete entomológico, uma área com 100 células operculadas foram perfuradas. O alfinete entomológico foi introduzido no centro dos opérculos em uma profundidade que permitisse atingir a cria. Após 24 e 48 horas procedeu-se a vistoria e contagem das crias que haviam sido removidas e assim computado o percentual de limpeza de cada colônia. Os resultados mostraram que após 24 horas boa parte das pupas haviam sido removidas, média de 78,6%, passado 48 horas, o percentual de crias retiradas atingiu 91,4%. Colônias consideradas higiênicas devem apresentar um percentual de remoção acima de 80% nas primeiras 24 horas. O valor obtido no experimento abaixo de 80% na primeira verificação se deve a duas colônias que apresentaram baixo nível de remoção (58% e 75%). Uma das colônias investigadas apresentou quase que 100% de comportamento higiênico, demonstrando existir variabilidade genética entre as colônias. Conclui-se que colônias de abelhas melíferas apresentam diferentes graus de limpeza.

Biografia do Autor

Diogo Fernando Mendonça Maciel, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Departamento de zootecnia, área de apicultura!

Leonardo Silvestre de Andrade, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Departamento de zootecnia, área de apicultura!

João Pedro Aciole Cordeiro Araújo, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Departamento de zootecnia, área de apicultura!

Dayane Maria Ferreira da Silva de Abreu, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Departamento de zootecnia, área de apicultura!

Luigly Pereira de Barros Correia, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Departamento de zootecnia, área de apicultura!

Marcelo de Oliveira Milfont, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Departamento de zootecnia, área de apicultura!

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Publicado

2019-10-30

Como Citar

Maciel, D. F. M., Andrade, L. S. de, Araújo, J. P. A. C., Abreu, D. M. F. da S. de, Correia, L. P. de B., & Milfont, M. de O. (2019). COMPORTAMENTO HIGIÊNICO DE ABELHAS Apis mellifera L. NO MUNICÍPIO DE GARANHUNS, PERNAMBUCO. Caderno Verde De Agroecologia E Desenvolvimento Sustentável, 9(1), 19. Recuperado de https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/CVADS/article/view/6921

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