USO DE ÓLEOS ESSENCIAIS NO CONTROLE DE Ceratitis capitata (Wied., 1824) (DIPTERA: TEPHRITIDAE)

Autores

  • Kennedy Santos Gonzaga Universidade Federal da Paraíba https://orcid.org/0000-0003-3369-5593
  • Carlos Henrique de Brito Universidade Federal da Paraíba
  • Angélica da Silva Salustino Universidade Federal da Paraíba
  • Maria Ítala Alves de Souza Universidade Federal da Paraíba
  • Gemerson Machado de Oliveira Universidade Federal da Paraíba
  • Gleidyane Novais Lopes Universidade Federal da Paraíba

Palavras-chave:

CONTROLE BIOLÓGICO, INSETICIDAS BOTÂNICOS, MOSCAS-DAS-FRUTAS

Resumo

O Brasil figura como um dos maiores produtores mundiais de frutas, no entanto, diversas pragas são responsáveis por causarem impactos negativos à fruticultura brasileira, estando a mosca-das-frutas, Ceratitis capitata (Wied. 1824) (Diptera: Tephritidae), entre os insetos praga que provocam mais danos econômicos a esse seguimento produtivo. As atuais estratégias de controle de C. capitata são extremamente dependentes do uso de pesticidas, todavia, nem sempre esse controle é efetivo, dessa forma estratégias vêm sendo estudadas para o controle dessa praga, como o uso de óleos essenciais. Os experimentos foram realizados no Laboratório de Zoologia dos Invertebrados, situado no Centro de Ciências Agrárias – Areia/PB, pertencente à Universidade Federal da Paraíba. Diferentes concentrações de óleos essenciais (0,100, 200, 300, 400 e 500 mg.mL-1) de Citronela (Cymbopogon nardus (L.) Rendle (1899)), Cravo (Syzygium aromaticum (L.) Merrill & Perry (1989)) e Copaíba (Copaifera officinalis L. (1762)) foram avaliadas quanto a mortalidade de larvas e viabilidade de pupas de C. capitata em condições laboratoriais. As concentrações de óleos apresentaram efeito significativo sobre a mortalidade das larvas e viabilidade de pupas, quando tratadas nos 1° e 2° ínstares, embora os tipos de óleos não diferiram entre si para esses estádios. Para o 3º ínstar, todos os óleos e concentrações influenciaram a viabilidade pupal, no entanto, maiores concentrações de óleo de citronela aumentaram progressivamente a mortalidade das pupas, atingindo a CL50 na dose de 424 (397-451) mg.mL-1. A utilização de óleos essenciais mostra-se com potencial para uso no controle de Ceratitis capitata.

Biografia do Autor

Kennedy Santos Gonzaga, Universidade Federal da Paraíba

Engenheiro Agrônomo formado pela Universidade Federal da Paraíba - UFPB/CCA. Bolsista de Iniciação Científica - CNPq, durante a graduação. Mestre em Agronomia pelo Programa de Pós-Graduação em Agronomia - PPGA/UFPB. Doutorando em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba - UFPB. Atua na área de Agricultura Tropical, com linha de pesquisa em Biotecnologia, Melhoramento e Proteção de Plantas Cultivadas. Tem experiência em Fitossanidade com foco em Entomologia Agrícola, desenvolvendo pesquisas na área de Manejo Integrado de Insetos-Praga.

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Publicado

2019-10-19

Como Citar

Gonzaga, K. S., Brito, C. H. de, Salustino, A. da S., Souza, M. Ítala A. de, Oliveira, G. M. de, & Lopes, G. N. (2019). USO DE ÓLEOS ESSENCIAIS NO CONTROLE DE Ceratitis capitata (Wied., 1824) (DIPTERA: TEPHRITIDAE). Caderno Verde De Agroecologia E Desenvolvimento Sustentável, 9(5), b–07. Recuperado de https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/CVADS/article/view/7129

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