ANÁLISES QUÍMICAS DAS GEOPRÓPOLIS COLETADAS PELAS ABELHAS SEM FERRÃO Frieseomelitta doederleini, Tetragonisca angustula E Melipona mondury

Autores

  • Amanda Lins Bispo Monteiro Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Helter José Silva de Souza Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Rogelio Moreno Satinsteban Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Eva Monica Sarmento da Silva Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Celso de Amorim Camara Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Tania Maria Sarmento da Silva Universidade Federal Rural de Pernambuco

Palavras-chave:

MELIPONINEOS, COMPOSIÇÃO QUÍMICA, TERPENOIDES

Resumo

As abelhas sem ferrão (meliponíneos) fazem parte de um dos maiores grupos da superfamília Apoidea. São conhecidas como abelhas sem ferrão e produzem mel, pólen e geoprópolis. A geoprópolis é uma mistura de resinas vegetais, óleos essenciais, pólen, cera, terra e secreções salivares das abelhas. Dentre as espécies da Caatinga, são encontradas a abelha branca (Frieseomelitta doederleini), jataí (Tetragonisca angustula Latreielle) e uruçu amarela (Melipona mondury). As amostras de geoprópolis foram coletadas, extraídas e analisadas por Cromatografia Líquida de Ultra Eficiência Acoplada ao Detector de Arranjo de Diodos e Espectrômetro de Massas por Tempo de Vôo (UPLC-DAD-QTOF-MS/MS). As análises por UPLC-DAD-QTOF-MS/MS permitiu identificar compostos do tipo triterpenos ácidos e hidroxilados nas três amostras de geoprópolis. A geoprópolis da abelha branca, além dos triperpenos mostrou a presença dos flavonoides dihidroxilados e metoxilados. As geoprópolis de espécies diferentes de abelhas sem ferrão são fontes de triterpenos e flavonoides.

Referências

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Publicado

2019-10-19

Como Citar

Monteiro, A. L. B., Souza, H. J. S. de, Satinsteban, R. M., Silva, E. M. S. da, Camara, C. de A., & Silva, T. M. S. da. (2019). ANÁLISES QUÍMICAS DAS GEOPRÓPOLIS COLETADAS PELAS ABELHAS SEM FERRÃO Frieseomelitta doederleini, Tetragonisca angustula E Melipona mondury. Caderno Verde De Agroecologia E Desenvolvimento Sustentável, 9(5), b–73. Recuperado de https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/CVADS/article/view/7297