DIFERENCIAÇÃO DE MURCOTT TANGOR COM E SEM INFECÇÃO POR Alternaria alternata por RMN e MALDI MSI

Autores

  • Maria Fátima das Graças Fernandes da Silva Departamento de Química, Universidade Federal de São Carlos/ São Paulo
  • M M. Isidoro Departamento de Química, Universidade Federal de São Carlos/ São Paulo
  • J. B. Fernandes Departamento de Química, Universidade Federal de São Carlos/ São Paulo
  • M. R. Forim Departamento de Química, Universidade Federal de São Carlos/ São Paulo
  • A. G. Ferreira Departamento de Química, Universidade Federal de São Carlos/ São Paulo
  • N. P. Lopes Departamento de Química, Universidade Federal de São Carlos/ São Paulo

Palavras-chave:

CITRU, MURCOTT, Alternaria.

Resumo

A mancha marrom de alternaria (ABS), causada pelo fungo Alternaria alternata, é uma das mais graves doenças fúngicas de tangerinas e seus híbridos. O Murcott tangor é um dos mais suscetíveis a este fungo. Neste estudo, relatamos uma investigação sobre como A. alternata AT4303 influencia o perfil químico das folhas, caules e raízes de Murcott tangor. A quimiometria aplicada aos dados de HPLC-DAD foi utilizada para avaliar as semelhanças e diferenças entre os perfis cromatográficos. Os resultados indicaram que as maiores discriminações ocorreram nas folhas com sintomas comparados às sem sintomas após a infecção da cepa AT4303. Os espectros de 1H RMN obtidos a partir de extratos de folhas, utilizando um protocolo específico, mostraram que as concentrações das moléculas extraídas eram o suficiente para serem identificadas. Um exame mais detalhado dos espectros de RMN de 1H das folhas sintomáticas e controle negativo sugeriram a presença de quatro flavonoides. Tangeretina, nobiletina, apigenina-7-O-rutinosídeo e narirutina foram identificadas por comparação com padrões isolados de Murcott tangor no presente trabalho. Os sinais proeminentes de 1H para a apigenina-7-O-rutinoside sugeriram que ela exibiu um aumento significativo nas folhas sintomáticas em comparação com as plantas controle. Folhas com sintomas de ABS foram analisadas por espectrometria de massas por imagem com dessorção a laser/ionização assistida por matriz (MALDI MSI) para confirmar a presença de apigenina-7-O-rutinosídeo no local da infecção. As imagens construídas a partir de dados de MS/MS com um fragmento de diagnóstico específico também mostraram intensidades iônicas mais altas em plantas infectadas do que em plantas sadias. Estes dados sugerem que a apigenina-7-O-rutinosídeo desempenha um papel na interação planta-patógeno, provavelmente como uma fitoanticipina. Esta foi testada in vitro contra a cepa AT4303, e os resultados indicaram a inibição da germinação de conídios e o desenvolvimento de apressórios.

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Publicado

2019-11-07

Como Citar

Silva, M. F. das G. F. da, Isidoro, M. M., Fernandes, J. B., Forim, M. R., Ferreira, A. G., & Lopes, N. P. (2019). DIFERENCIAÇÃO DE MURCOTT TANGOR COM E SEM INFECÇÃO POR Alternaria alternata por RMN e MALDI MSI. Caderno Verde De Agroecologia E Desenvolvimento Sustentável, 9(5), p–25. Recuperado de https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/CVADS/article/view/7431

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