ABORDAGENS TERAPÊUTICAS DA DEPRESSÃO EM IDOSOS

Autores

  • Fernanda Maria Gomes Carvalho Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências Jurídicas e Socias Unidade Acadêmica de Direito
  • Marlla Héllen do Nascimento Araújo
  • Klauber Marques de França

Resumo

A população idosa é a que mais cresce no Brasil e na maior parte do mundo. Segundo o IBGE 2018, o número de idosos no Brasil corresponde a 9,87% da população brasileira. A depressão é a doença psiquiátrica mais comum entre os idosos, frequentemente subdiagnosticada e não tratada. De acordo com o CID 10 e a DSM IV o paciente com episódios depressivos pode apresentar rebaixamento do humor, redução da energia, perda de interesse, fadiga, alterações no sono e apetite, diminuição da autoestima, lentidão psicomotora, agitação, perda da libido e sintomas somáticos. A anamnese detalhada, o uso da escala geriátrica de depressão de Yesavage e o mini-exame do estado mental são fundamentais no diagnóstico da depressão em idosos. O tratamento da depressão no idoso pode ser feito com base na psicoterapia e ou farmacoterapia. A primeira, isoladamente, é indicada em depressão moderada à grave. Os antidepressivos constituem o tratamento primário da depressão moderada e severa em idosos e sua escolha depende das características do paciente e da presença de comorbidades associadas. Os inibidores seletivos de receptação de serotonina são fármacos de 1ª linha no tratamento de depressão geriátrica por sua melhor tolerabilidade e segurança. Contudo, outras classes de antidepressivos podem ser utilizadas com boas respostas. A eletroconvulsoterapia tem-se mostrado bastante eficaz no tratamento da depressão, principalmente na depressão psicótica. Discute-se as possibilidades de atuação dos profissionais da saúde para a melhoria do tratamento e prevenção da depressão em idosos. O tratamento precoce se faz importante nessa abordagem, bem como o suporte social e apoio familiar. Elenca-se também o significado do que é ser idoso, hoje visto como um peso social, como um desafio a ser enfrentado e vencido, em busca de pesquisas mais abrangentes sobre esse tema tão importante.

Biografia do Autor

Fernanda Maria Gomes Carvalho, Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências Jurídicas e Socias Unidade Acadêmica de Direito


Graduando em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal de Campina Grande-UFCG, Professor de Geografia do Pré-Vestibular Solidário, Aluno PIBIC do projeto de pesquisa Análise da Evolução do Índice de Desenvolvimento Humano de Sousa-PB, Monitor de Introdução ao Estudo do Direito II na Universidade Federal de Campina Grande-UFCG(2019). Membro de corpos editoriais da Editora Verde (Grupo Verde de Agroecologia e Abelha - GVAA), nas revistas: Revista Brasileira de Direito e Gestão Pública, Caderno Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável. É membro dos Grupos de Pesquisa: Abelhas no Semiárido, Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas, Proteção de Plantas na Agricultura Sustentável. Atuou como: Extensionista e Pesquisador do projeto de extensão Pré-Vestibular Solidário(2018), Monitor de Introdução ao Estudo do Direito I na Universidade Federal de Campina Grande-UFCG(2019).

Downloads

Publicado

2020-02-19

Como Citar

Carvalho, F. M. G., Araújo, M. H. do N., & França, K. M. de. (2020). ABORDAGENS TERAPÊUTICAS DA DEPRESSÃO EM IDOSOS. Caderno Verde De Agroecologia E Desenvolvimento Sustentável, 9(3). Recuperado de https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/CVADS/article/view/7684