Morfofisiologia de sementes crioulas de tomate cereja produzidas sob adubação orgânica

Autores

  • Daiane Carvalho da Silva Nascimento IFPB-CAMPUS SOUSA
  • Joserlan Nonato Moreira IFPB-Campus Sousa
  • Danielle Maria do Nascimento UFCG Campus Pombal
  • Mateus Gonçalves Silva IFPB-Campus Sousa
  • Francisco de Sales Oliveira Filho IFPB Campus Sousa
  • Maria Candida de Almeida Mariz Dantas IFPB Campus Sousa

Palavras-chave:

Sementes da paixão, agricultura sustentável, métodos alternativos, qualidade de sementes.

Resumo

As sementes crioulas são patrimônio histórico dos agricultores familiares, capaz de garantir a sobrevivência de espécies locais e de se adaptarem as situações adversas. O presente trabalho teve como objetivo analisar morfofisiologicamente sementes crioulas de tomate cereja (Lycopersicum esculentum Mill var. Cerasiforme), produzidas sob condições de adubação orgânica, no alto sertão da Paraíba. O experimento foi realizado nos setores de olericultura e Laboratório de Sementes do IFPB-Campus Sousa. O estudo foi desenvolvido em duas etapas. A primeira foi a implantação do campo de multiplicação de sementes, utilizou-se o espaçamento de 1,0 m entre linhas e 0,40 m entre plantas, e o sistema de irrigação por micro aspersão. O delineamento utilizado foi de blocos casualizados com 5 tratamentos (T1= 0 Kg, T2= 11,52 Kg, T3= 17,28 Kg, T4= 23,04 Kg, T5= 28,80 Kg) e 4 repetições As doses a serem utilizadas nessa pesquisa foram baseadas nas exigências da cultura e nas disponibilidades de oferta de nutrientes por parte adubo. Na segunda etapa realizou-se a avaliação laboratorial da qualidade das sementes de tomate cereja. Os testes realizados foram: Peso de Mil Sementes, Teor de Umidade, Peso de Massa Seca, Condutividade Elétrica, Primeira Contagem da Germinação, e Porcentagem de Germinação. O tratamento T3, composto da quantidade de adubo orgânico 17,28 kg por área (esterco caprino), expressou resultados satisfatórios nas variáveis analisadas. Constatou-se que a diminuição nos valores de Condutividade Elétrica resultou em dados mais satisfatórios nas variáveis de germinação e primeira contagem de germinação nos tratamentos T3, T4 e T5.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Daiane Carvalho da Silva Nascimento, IFPB-CAMPUS SOUSA

Graduada em Agroecologia

Joserlan Nonato Moreira, IFPB-Campus Sousa

Doutor em Fitotecnia

Danielle Maria do Nascimento, UFCG Campus Pombal

Mestranda em Horticultura Tropical

Mateus Gonçalves Silva, IFPB-Campus Sousa

Graduado em Agroecologia com ênfase em Apicultura, Meliponicultura e Educação ambiental

Francisco de Sales Oliveira Filho, IFPB Campus Sousa

Mestre em Horticultura Tropical

Maria Candida de Almeida Mariz Dantas, IFPB Campus Sousa

Doutoranda em Agronomia

Referências

ALMEIDA, P. CORDEIRO, A. Semente da Paixão: estratégia comunitária de conservação de variedades locais no semiárido, (ilustração Ivaldo Guedes) - Rio de Janeiro: AS -PTA, 2002, 72p.

ALVES FILHO, M. Colheitadeira de tomate reduz perdas e preserva mão-de-obra. Campinas: Jornal da Unicamp, ano XXI, Edição 348, 2006. p. 5.

BARBOSA, F. R. S.; RIBEIRO, G. G.; DIAS, M. S.; ASSUNÇÃO, H. F.; RIBEIRO, D. D. Banco de sementes: autonomia para o pequeno produtor do sudoeste goiano. Cadernos de Agroecologia, v. 5 n.1, p.2, 2010

BARROS, D.I., NUNES, H.V., DIAS, D.C.F.S. & BHERING, M. C. Comparação entre testes de vigor para avaliação da qualidade fisiológica de sementes de tomate. Revista Brasileira de Sementes n.24, p.12-16. 2002.

BONATTO, M. I. Produtividade e qualidade dos frutos de dois híbridos de tomate tipo cereja, quando produzidos em ambiente protegido e a campo, em Curitibanos–SC. Projeto de pesquisa, Universidade Federal de Santa Catrina,17p. 2014.

BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Regras para análise de sementes, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Secretaria de Defesa Agropecuária. Brasília : Mapa/ACS, 2009.

CARVALHO, N.M. de & NAKAGAWA, J. Sementes: Ciência, Tecnologia e Produção. 4.ed., Jaboticabal : FUNEP, 2000.588p.

CASTELLANE, P. D.; NICOLOSI, W. M.; HASEGAWA, M. Produção de sementes de hortaliças. Jaboticabal, FCAV/FUNEP, 1990. 261 p.

EMBRAPA – Comunicado Técnico – Balaço de nutrientes em cultivo de hortaliças sob manejo orgânico. CT 21, CNPAB, 1998, 9p.

EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Sistema brasileiro de classificação de solos. 2. ed, Brasília: Embrapa Produção de Informação. Rio de Janeiro, 2006, 306p.

FERREIRA, D.F. Sisvar: a computer statistical analysis system. Ciência e Agrotecnologia (UFLA), v. 35, n.6, p. 1039-1042, 2011.

FILGUEIRA, F.A.R. Manual de Olericultura: Cultura e Comercialização de Hortaliças. 2 ed. São Paulo. CERES, 1981, v 2, 356p.

FREITAS, R. A.; NASCIMENTO, W. M. Teste de envelhecimento acelerado em sementes de lentilha. Revista Brasileira de Sementes, Pelotas, v.28, n.3, p.59-63, 2006.

LENUCCI M.; CADINU D; TAURINO M; PIRO G; DALESSANDRO G. Antioxidant composition in cherry and high-pigment tomato cultivares. Journal Agriculture Food and Chemistry. 54: 2606-2613, 2006.

LEONARDI C; AMBROSINO P; ESPOSITO F; FOGLIANO V. Antioxidative activity and carotenoid and tomatine contents in different typologies of fresh consumption tomatoes. Journal of Agricultural and Food Chemistry. 48(10): 4723 -4727, 2000.

LONDRES, F. As sementes da paixão e as políticas de distribuição de sementes na Paraíba: Sementes Locais: experiências agroecológicas de conservação e uso. Rio de Janeiro : AS-PTA, 83p. , 2014.

MACIEL, K.S.; LOPES, J.C.; COLA, M.P.A.; VENÂNCIO, L.P. Qualidade Fisiológica De Sementes De Tomate. Alegre. Enciclopédia biosfera, Centro Científico Conhecer-Goiânia, v. 8, n. 14, 2012.

MAIA, J. T. L. S.; CLEMENTE, J. M.; SOUZA, N. H.; SILVA, J. O.; MARTINEZ, H. E. P. Adubação orgânica em tomateiros do grupo cereja. Biotemas, v. 26, n. 1, p. 37-44, 2013.

MARCOS FILHO, J. Fisiologia de sementes de plantas cultivadas. Piracicaba: Fealq, 2005. 495p.

MARCOS FILHO, J.; SILVA, W.R.; NOVEMBRE, A.D.C.; CHAMMA, H.M.C.P. Estudo comparativo de métodos para avaliação da qualidade fisiológica de sementes de soja, com ênfase ao teste de condutividade elétrica. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v.25, n.12, p.1805-1815, 1990.

McDONALD , M.B.; WILSON, D.O. An assessment of the standardization and abiliity of the ASA - 610 to rapidly predict potential e soybean germination. Journal of Seed Technology, v.4, n.1, p.1-11, 1979.

MEDEIROS, M. J. M.; SOUZA, J. F.; CARNEIRO. L. C.; SILVA. J. A. . FILHO R. S. F.; SANTOS M. F. G. Desenvolvimento de geléia de tomate (Lycopersicon escullentum var. Cereja). In: CONNEPI, 2010.

MENDONÇA, R. M. Rendimento e qualidade de sementes de frutos de tomate em diferentes estádios de maturação produzidos nos sistemas hidropônico e convencional. Dissertação de mestrado em Agronomia. Universidade Federal de Uberlândia, 54p. 2006.

MINAMI, K.; HAAG, H. P. O Tomateiro. 2. ed. Campinas: Fundação Cargill, 1989. (635- 642) 397 p.

PANOBIANCO, MARISTELA; MARCOS FILHO, J. Envelhecimento acelerado e deterioração controlada em sementes de tomate. Scientia Agricola, v. 58, n. 3, p. 525-531, 2001.

POPINIGIS, F. Fisiologia da semente. Brasília: Agiplan, v. 2, 1985

POWELL, A.A. Cell membranes and seed leachate conductivity in relation to the quality of seed sowing. Journal of Seed Technolology, v.10, n.2, p.81-100, 1986.

SILVA, M. H. B; LOPES,K. P. Importância da semente na agricultura familiar no nordeste brasileiro. In: CONIDIS, 2017.

TEKRONY, D. M. Precision is an essential component in seed vigour testing. Seed Science and Technology, Zurich, v. 31, p. 435-447, 2003.

VIEIRA, A. S. Modelo de simulação quali-quantitativo multiobjetivo para o planejamento integrado dos sistemas de recursos hídricos. Tese (Doutorado em Recursos Naturais), Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande-PB, 2011.

WOODSTOCK, L.M. Physiological and biochemical of seed vigor. Seed Science and Technolology, v.1, n.1, p.127-157, 1973.

Downloads

Publicado

2018-07-02

Como Citar

NASCIMENTO, D. C. da S.; MOREIRA, J. N.; NASCIMENTO, D. M. do; SILVA, M. G.; FILHO, F. de S. O.; DANTAS, M. C. de A. M. Morfofisiologia de sementes crioulas de tomate cereja produzidas sob adubação orgânica. Revista Brasileira de Gestão Ambiental, [S. l.], v. 12, n. 3, p. 23–28, 2018. Disponível em: https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RBGA/article/view/6182. Acesso em: 24 abr. 2024.

Edição

Seção

CIÊNCIAS AGRÁRIAS

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)