Comparação entre ultrassonografia e ressonância magnética no rastreamento de endometriose: estudo de paralelos e análise das vantagens em acessibilidade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18378/rebes.v14i1.10325

Resumo

A endometriose é uma condição ginecológica frequentemente dolorosa que afeta uma grande parcela de mulheres em idade reprodutiva. O diagnóstico preciso dessa condição é preciso para o manejo efetivo e a melhoria da qualidade de vida das pacientes. Neste contexto, o artigo se concentra em comparar a eficácia e a acessibilidade de dois métodos de imagem: a ultrassonografia e a ressonância magnética, na detecção da endometriose. O objetivo principal do estudo é investigar qual dessas modalidades de imagem oferece maior precisão no rastreamento da endometriose, considerando também aspectos de acessibilidade e custo-benefício. Para isso, foi realizada uma revisão extensiva da literatura, abrangendo estudos e pesquisas que compararam a ultrassonografia e a ressonância magnética no contexto da endometriose, assim, possibilitando uma análise que incluiu a avaliação de sensibilidade, especificidade, custo, disponibilidade e aceitação pelas pacientes de cada técnica. Os resultados obtidos indicam que ambas as técnicas têm suas vantagens e limitações. A ultrassonografia, por ser mais acessível e menos custosa, apresenta-se como uma opção viável para o rastreamento inicial. A análise também revelou que a combinação dessas técnicas pode oferecer um diagnóstico mais completo e preciso, sugerindo a necessidade de protocolos que integrem ambos os métodos, dependendo do caso e da disponibilidade dos recursos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BARRETO, F. N.; FIGUEIREDO, I. A. Acurácia da ultrassonografia com preparo intestinal no diagnóstico da endometriose profunda. Revista de Investigação Biomédica, v. 10, n. 3, p. 258-263, 2019.

BAZOT, M.; DARAÏ, E. Diagnosis of deep endometriosis: clinical examination, ultrasonography, magnetic resonance imaging, and other techniques. Fertility and sterility, v. 108, n. 6, p. 886-894, 2017.

BIANEK-BODZAK, A. et al. The importance and perspective of magnetic resonance imaging in the evaluation of endometriosis. BioMed Research International, v. 2013, 2013.

CHAPRON, C. et al. Relationship between the magnetic resonance imaging appearance of adenomyosis and endometriosis phenotypes. Human reproduction, v. 32, n. 7, p. 1393-1401, 2017.

DRAGHI, F. et al. Imaging of plantar fascia disorders: findings on plain radiography, ultrasound and magnetic resonance imaging. Insights into imaging, v. 8, n. 1, p. 69-78, 2017.

JESUS, M. R.; RODRIGUES, F. A. S.; LIMA, J. R.. O diagnóstico da endometriose pelo exame de ressonância magnética. Revista Científica Multidisciplinar, v. 4, n. 1, p. e443092-e443092, 2023.

LEONARDI, M.; CONDOUS, G. How to perform an ultrasound to diagnose endometriosis. Australasian journal of ultrasound in medicine, v. 21, n. 2, p. 61-69, 2018.

LIMA, J. B. et al. RASTREAMENTO DE ENDOMETRIOSE PROFUNDA POR INTERMÉDIO DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA. Revista Brasileira Interdisciplinar de Saúde, 2023.

LORUSSO, F. et al. Magnetic resonance imaging for deep infiltrating endometriosis: Current concepts, imaging technique and key findings. Insights into Imaging, v. 12, n. 1, p. 1-12, 2021.

MENG, X.; XIE, L.; SONG, Wi. Comparing the diagnostic value of ultrasound and magnetic resonance imaging for placenta accreta: a systematic review and meta-analysis. Ultrasound in medicine & biology, v. 39, n. 11, p. 1958-1965, 2013.

NOVENTA, M. et al. Ultrasound techniques in the diagnosis of deep pelvic endometriosis: algorithm based on a systematic review and meta-analysis. Fertility and sterility, v. 104, n. 2, p. 366-383. e2, 2015.

OKOROHA, K. R. et al. Characterization of rotator cuff tears: ultrasound versus magnetic resonance imaging. Orthopedics, v. 40, n. 1, p. e124-e130, 2017.

PICCOLO, C. L. et al. Pediatric musculoskeletal injuries: role of ultrasound and magnetic resonance imaging. Musculoskeletal surgery, v. 101, p. 85-102, 2017.

PIESSENS, S. et al. Can anyone screen for deep infiltrating endometriosis with transvaginal ultrasound?. Australian and New Zealand Journal of Obstetrics and Gynaecology, v. 54, n. 5, p. 462-468, 2014.

PODGAEC, Sérgio et al. Endometriose. Femina, p. 233-237, 2020.

ROSA, J. C. et al. Endometriose. Femina, v. 49, n. 3, p. 134-41, 2021.

SABA, L. et al. Endometriosis: the role of magnetic resonance imaging. Acta Radiologica, v. 56, n. 3, p. 355-367, 2015.

TERCANLI, S.; PRÜFER, F. Fetal neurosonogaphy: ultrasound and magnetic resonance imaging in competition. Ultraschall in der Medizin-European Journal of Ultrasound, v. 37, n. 06, p. 555-557, 2016.

THOMASSIN-NAGGARA, I. et al. Magnetic resonance imaging classification of deep pelvic endometriosis: description and impact on surgical management. Human Reproduction, v. 35, n. 7, p. 1589-1600, 2020.

VAN DEN BOSCH, T.; VAN SCHOUBROECK, D. Ultrasound diagnosis of endometriosis and adenomyosis: State of the art. Best Practice & Research Clinical Obstetrics & Gynaecology, v. 51, p. 16-24, 2018.

WANG, Ming Yu et al. Diagnostic value of high-frequency ultrasound and magnetic resonance imaging in early rheumatoid arthritis. Experimental and therapeutic medicine, v. 12, n. 5, p. 3035-3040, 2016.

Downloads

Publicado

2024-01-21 — Atualizado em 2024-01-21

Versões

Como Citar

Figueiredo, Y. V., Ferreira, L. R. T., Moreira, L. V., Pessoa, A. M. de Q., Falcão, S. B. M., Vasconcelos, R. B., Vasconcelos, T. B., & Sá, T. de S. (2024). Comparação entre ultrassonografia e ressonância magnética no rastreamento de endometriose: estudo de paralelos e análise das vantagens em acessibilidade. Revista Brasileira De Educação E Saúde, 14(1), 73–79. https://doi.org/10.18378/rebes.v14i1.10325

Edição

Seção

Artigos

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)