Ações de educação em higienização das mãos como estratégia à segurança do paciente: Relato de experiência

Autores

  • Elaine Cristina Bezerra Almeida
  • Antonio Neudimar Bastos Costa Santa Casa de Misericórdia de Sobral
  • Patricia Batista Rosa
  • Cristiano Araújo Costa
  • Tiago Sousa Melo

DOI:

https://doi.org/10.18378/rebes.v7i2.4866

Palavras-chave:

Infecção hospitalar, Controle de infecções, Qualidade da assistência à saúde.

Resumo

Objetivou-se relatar a experiência de ações de educação em serviço da Comissão de Controle de Infecção com o intuito de sensibilizar a equipe multiprofissional da assistência em saúde com relação à adoção de práticas seguras de higienização das mãos de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Assim, foi desenvolvida intervenção de higienização das mãos na Unidade de Terapia Intensiva Adulta. Foram discutidos a importância da prática de higienização das mãos para a prevenção e o controle de infecções relacionadas à assistência à saúde e a capacitação de profissionais. Nesse contexto, visando a educação em saúde foram utilizados cartazes e panfletos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, almejando as melhores práticas voltadas à segurança do paciente na busca de despertar nesse público, o interesse de desenvolver e/ou permanecer com a prática de segurança do paciente. Considera-se haver discussão sobre o tema por parte dos profissionais para superação de desafios. As ações educativas constituem importante ferramenta para o direcionamento de ações que visem o desenvolvimento de melhorias no cuidado em saúde. 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº. 2.616, de 12 de Maio de 1998. Regulamenta as ações de controle de infecção hospitalar no país. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, 15 maio 1998. Seção I.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Módulo 4: PREVENÇÃO DE INFECÇÕES EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA. Versão 1.0; São Paulo. 2004.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente em Serviços de Saúde: Higienização das Mãos / Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2009. 105p.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº. 529, de 1 de abril de 2013. Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP). Diário Oficial da União, Brasília, 1 de abril de 2013. Seção I.

CDC, CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Guideline for hand hygiene in health-care settings: recommendations of the Healthcare Infection Control Practices Advisory Committee and the HICPAC/SHEA/APIC/IDSA Hand Hygiene Task Force. MMWR Recomm Rep, Atlanta, v. 51, n. RR-16, p. 1-45, Oct. 2002.

WHO, WORLD HEALTH ORGANIZATION. The WHO Guidelines on Hand Hygiene in Health Care (Advanced Draft). Global Patient Safety Challenge 2005-2006: Clean care is safer care. Geneva: WHO Press, 2006a. 205 p.

WHO, WORLD HEALTH ORGANIZATION. World Alliance for Patient Safety. Forward Programme 2006-2007. Genebra: WHO Press, 2006b. 56 p.

WHO, WORLD HEALTH ORGANIZATION. The WHO Guidelines on Hand Hygiene in Health Care. Genebra: WHO, 2009a.

WHO, WORLD HEALTH ORGANIZATION. The WHO Guidelines on Hand Hygiene in Health Care. First global patient safety challenge. Clean care is safer care. Genebra: WHO, 2009b.

WHO, WORLD HEALTH ORGANIZATION. 10 facts on patient safety. Genebra: WHO, 2014. Acesso em: 07 de abril de 2017.

FIGUEIREDO, M. F. Inspeção de Precaução de Contato: Relato de Experiência de uma Graduanda de Enfermagem. Universidade Estadual Paulista. São Paulo, 2010.

SOUSA, E. F. R.; COSTA, E. A. O.; SILVEIRA, M. A.; WERNET, M.; CAGNIN, E. R. G.; DUPAS, G. Relato de experiência do trabalho com educadores como estratégia de cuidado à saúde da criança. Revista da Sociedade Brasileira de Enfermagem Pediátrica. São Paulo,v.12, n.1, p .49-53, 2012.

SOUSA, P. Segurança do Paciente: Conhecendo os riscos nas organizações de saúde./ Organizado por Paulo Sousa e Walter Mendes. – Rio de Janeiro, EAD/ENSP, 2014. 452 p.

LOPES, A. C. S.; OLIVEIRA, A. C.; SILVA, J. T.; PAIVA, M. H. R. S. Adesão às precauções padrão pela equipe do atendimento pré-hospitalar móvel de Belo Horizonte. Caderno de Saúde Pública. Rio de Janeiro,v.4. n.6. p. 1387-96., 2008.

LOPES, M. H. B. M.; MOROMIZATO, S. S.; VEIGA, J. F. F. S. Adesão às medidas de precaução-padrão: relato de experiência. Revista Latino Americana de Enfermagem. v.7. n.4, p.83-88. Ribeirão Preto, 1999.

NEVES, Z. C. P.; TIPPLE, A. F. V.; SOUZA, A. C. S.; PEREIRA, M. S.; MELO, D. S.; FERREIRA, L. R. Higienização das mãos: o impacto de estratégias de incentivo a adesão entre profissionais de saúde de uma unidade de terapia intensiva neonatal.Rev Latino-am Enferm,2006.

OLIVEIRA, A. C.; CARDOSO, A. S.; MASCARENHAS, D. Precauções de contato em unidades de terapia intensiva: agentes facilitadores e dificultadores para adesão de profissionais. Revista Esc. Enf USP, 2010;44(1):161-5.

PEDREIRA, M. L. G. Segurança do paciente na terapia intravenosa. In: Harada M. J. C. S.; Pedreira M. L. G.; Terapia intravenosa e infusões. São Caetano do Sul, (SP): Yendis; 2011 p.15-29.

Downloads

Publicado

2017-04-01

Como Citar

Almeida, E. C. B., Costa, A. N. B., Rosa, P. B., Costa, C. A., & Melo, T. S. (2017). Ações de educação em higienização das mãos como estratégia à segurança do paciente: Relato de experiência. Revista Brasileira De Educação E Saúde, 7(2), 68–71. https://doi.org/10.18378/rebes.v7i2.4866

Edição

Seção

Relato de Experiência

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)