SUSTENTABILIDADE DA CAJUCULTURA NO MUNICÍPIO DE SERRA DO MEL/RN: PRODUÇÃO CERTIFICADA X CONVENCIONAL

Authors

  • Manoel Lourenço Neto1
  • Alan Martins de Oliveira

Abstract

A certificação ambiental é uma tendência na fruticultura, em função dos benefícios ambientais e da agregação de valor. O mercado de orgânicos é um dos que mais cresce no mundo, sobretudo em países desenvolvidos, onde o fruto orgânico é buscado por consumidores de variadas categorias sociais. Assim, este trabalho teve como objetivo geral, verificar se os procedimentos agrícolas utilizados pelos produtores do município de Serra do Mel – RN, certificados pelo IBD, conduzem à sustentabilidade agrícola. Para tanto, foram coletados dados junto às famílias de produtores rurais, por meio de questionário, visando obter dados relativos aos aspectos sociais, técnico-ambientais e econômicos. Os produtores foram subdivididos em dois grupos: Produtores Orgânicos (orientados pelo IBD) e produtores convencionais. No tocante aos principais problemas de ordem social, verifica-se que elementos básicos da convivência são apontados como prioritários, podendo-se mencionar, melhoria nas condições de abastecimento d’água, incentivo à educação formal e apoio à saúde. As práticas orgânicas mais utilizadas pelos produtores de castanha de caju do município de Serra do Mel, são, o uso de inseticidas naturais e de cobertura morta. Evidencia-se que o cultivo orgânico em Serra do Mel, está gradativamente sendo incorporado à cultura local. Contudo, ainda não há elementos técnicos para confirmar que esta atividade é ambientalmente sustentável, apenas, fica um forte indicativo de que a redução dos impactos ambientais, nas áreas de fruticultura orgânica da Serra do Mel é visível.

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Published

30-11-2007

How to Cite

LOURENÇO NETO1, M.; OLIVEIRA, A. M. de. SUSTENTABILIDADE DA CAJUCULTURA NO MUNICÍPIO DE SERRA DO MEL/RN: PRODUÇÃO CERTIFICADA X CONVENCIONAL. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, [S. l.], v. 2, n. 2, p. 113–135, 2007. Disponível em: https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/article/view/54. Acesso em: 29 apr. 2024.

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