Óleos essenciais e hidrolatos de orégano e cravo-da-índia sobre o desenvolvimento micelial de Botrytis cinerea isolado de morangos

Bruna Bento Drawanz; Thalles da Rosa Bueno; Carla Azambuja Centeno Bocchese; Felipe Suzin Bez; Luidi Eric Guimarães Antunes

doi:10.18378/rvads.v15i4.7952

Autores

Bruna Bento Drawanz Universidade Estadual do Rio Grande do Sul https://orcid.org/0000-0001-9721-3026
Thalles da Rosa Bueno Universidade Estadual do Rio Grande do Sul https://orcid.org/0000-0002-3131-9861
Carla Azambuja Centeno Bocchese Universidade Estadual do Rio Grande do Sul https://orcid.org/0000-0002-7188-9244
Felipe Suzin Bez Universidade Estadual do Rio Grande do Sul https://orcid.org/0000-0002-5676-9420
Luidi Eric Guimarães Antunes Universidade Estadual do Rio Grande do Sul https://orcid.org/0000-0002-4001-9166

DOI:

https://doi.org/10.18378/rvads.v15i4.7952

Palavras-chave:

Mofo cinzento, Manejo sustentável, Fungicidas naturais

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar os óleos essenciais e hidrolatos de Origanum vulgare e Syzygium aromaticum, extraídos por hidrodestilação frente suas capacidades de controlar o crescimento micelial do fungo Botrytis cinerea (mofo cinzento), isolado de morangos Albion, para uma proposta de manejo alternativo, ecológico e sustentável no combate à doença. A inibição do crescimento micelial foi estudada nos tratamentos: 5, 15 e 30% para cada hidrolato e 10% para cada óleo essencial. Não houve atividade fúngica considerável nas primeiras 24 horas de experimento. Os hidrolatos mostraram-se ativos em 48 horas, já na menor concentração (5%), com porcentagem de inibição do crescimento micelial (PIC) = 94% (O. vulgare) e 84% (S. aromaticum). Hidrolatos no tratamento a 15% mantiveram a PIC acima de 90% por até 72 horas, não diferenciando estatisticamente das 48 horas de acompanhamento. Nos tratamentos com hidrolatos à 30%, a PIC foi de 100% por todo período de experimento e não diferenciou estatisticamente entre os dias de tratamento. Ambos os óleos essenciais diferiram estatisticamente da testemunha entre 48 e 96 horas. O óleo de O. vulgare mostrou-se mais eficiente com PIC= 100% por todo o experimento e o óleo de S. aromaticum, em 48 horas, um PIC= 64% que se manteve até 96 horas. O estudo demonstrou a ação antifúngica frente ao B. cinerea de todos os produtos naturais extraídos, aquosos e oleosos.

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Biografia do Autor

Bruna Bento Drawanz, Universidade Estadual do Rio Grande do Sul

Unidade Universitária em Vacaria, Professora Adjunta: Ciências Químicas, Pesquisadora no Laboratório de Química Agroecológica.

Thalles da Rosa Bueno, Universidade Estadual do Rio Grande do Sul

Unidade Universitária em Vacaria, Bacharelado em Agronomia: Iniciação Científica no Laboratório de Química Agroecológica.

Carla Azambuja Centeno Bocchese, Universidade Estadual do Rio Grande do Sul

Unidade Universitária em Vacaria, Professora Adjunta: Ciências Agrárias, Pesquisadora no Laboratório de Fitopatologia.

Felipe Suzin Bez, Universidade Estadual do Rio Grande do Sul

Unidade Universitária em Vacaria, Bacharelado em Agronomia: Iniciação Científica no Laboratório de Fitopatologia.

Luidi Eric Guimarães Antunes, Universidade Estadual do Rio Grande do Sul

Unidade Universitária em Vacaria, Professor Adjunto: Fitotecnia. Pesquisador no Laboratório de Fitopatologia.

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