TERMOGRAFIA COMO FERRAMENTA DE AVALIAÇÃO DO ESTRESSE TÉRMICO EM VACAS LEITEIRAS

Autores

  • Aline Francelina de Queiros UFCG
  • Francisco Roserlândio Botão Nogueira
  • Marília da Piedade Roque de Araújo
  • Maria Evelaine de Lucena Nascimento
  • Bonifácio Benício de Souza

Resumo

Foram realizadas observações em 28 vacas mestiças, resultantes do cruzamento de Bos tauros com Bos indicus, em diferentes fases de lactação, em experimento realizado no Instituto Federal da Paraíba – Campus Sousa, entre 5:00 e 7:00 horas da manhã e 14:00 e 16:00 horas da tarde, durante 6 dias. Foram registradas as frequências respiratórias (FR) determinada por observações dos movimentos do arco costal, temperatura da superfície do olho (TO) a partir de imagens termográficas obtidas por meio de uma câmera infravermelha e, temperatura de globo negro e umidade relativa do ar (ITGU). Com o objetivo de analisar o uso da termografia infravermelha como ferramenta de apoio para avaliar o estresse térmico. Os valores médios das variáveis em questão apresentaram elevação significativa para o período da tarde, quando comparados com o da manhã. Essa diferença foi de 7,8 para FR, e 2,4 para TO entre os dois períodos. O ITGU do período da tarde encontrava-se acima do limite permitido para bovinos de leite (83,3), índice que representa, de modo geral, condição crítica para os animais. Desse modo, a termografia apresenta-se como técnica que pode ser utilizada como ferramenta auxiliar na avaliação do estresse térmico em vacas leiteiras.

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Publicado

2013-04-29

Como Citar

Queiros, A. F. de, Nogueira, F. R. B., Araújo, M. da P. R. de, Nascimento, M. E. de L., & Souza, B. B. de. (2013). TERMOGRAFIA COMO FERRAMENTA DE AVALIAÇÃO DO ESTRESSE TÉRMICO EM VACAS LEITEIRAS. Caderno Verde De Agroecologia E Desenvolvimento Sustentável, 3(1). Recuperado de https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/CVADS/article/view/1943

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