INVESTIGAÇÃO DOS MODOS DE LIGAÇÃO DE LIGANTES DA PROTEÍNA LIGADORA DE FEROMÔNIO DO BICHO DA SEDA ATRAVÉS DE DOCKING MOLECULAR

Autores

  • Maria Jeane Vieira da Silva Universidade Federal de Alagoas
  • Sérgio Modesto Vechi Universidade Federal de Alagoas
  • Neila da Silva Paschoal Universidade Federal de Alagoas

Palavras-chave:

CONTROLE DE PRAGAS, PROTEÍNAS LIGADORAS DE FEROMÔNIOS, DOCKING MOLECULAR.

Resumo

Inseticidas são comumente utilizados no controle de pragas em lavouras. No entanto, apesar de serem eficientes para a grande maioria dos insetos, podem causar resistência em algumas espécies, são nocivos à saúde humana, podem eliminar insetos benéficos, e podem contaminar a água de rios e mananciais. Com isso, a tecnologia vem se baseando na utilização de feromônios para controlar e monitorar as pragas em diferentes lavouras. Este é um método seguro e racional, com potencial de utilização em programas de manejo integrado de pragas, pois possibilita uma redução significativa ou até mesmo a eliminação do uso de defensivos químicos nas lavouras. A percepção dos feromônios pelos insetos ocorre através de uma série complexa de eventos e existem proteínas, denominadas proteínas ligadoras de odor, que auxiliam na captura e transporte dos feromônios para os receptores. Neste trabalho, utilizou-se como alvo a proteína ligadora de feromônio do bicho da seda (PDB ID: 1DQE), que age no organismo do inseto. Além disso, 52 ligantes distintos, encontrados na plataforma The Pherobase, foram testados, através de docking molecular, como potenciais candidatos a inibir esta proteína. Resultados preliminares mostram que 12 dos 52 ligantes testados obtiveram energia de ligação inferior ao docking com o ligante original (HEXADECA-10,12-DIEN-1-OL) e poderiam ser testados experimentalmente para verificação de sua atividade inibitória.

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Publicado

2019-10-19

Como Citar

Silva, M. J. V. da, Vechi, S. M., & Paschoal, N. da S. (2019). INVESTIGAÇÃO DOS MODOS DE LIGAÇÃO DE LIGANTES DA PROTEÍNA LIGADORA DE FEROMÔNIO DO BICHO DA SEDA ATRAVÉS DE DOCKING MOLECULAR. Caderno Verde De Agroecologia E Desenvolvimento Sustentável, 9(5), b–28. Recuperado de https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/CVADS/article/view/7166