POTENCIAL ACARICIDA DE Momordica charantia L. (CUCURBITACEAE) A Tetranychus urticae KOCH (ACARI: TETRANYCHIDAE)

Autores

  • Aleska Batista de Silva Universidade Federal de Alagoas
  • Karen Oliveira de Menezes Universidade Federal de Alagoas
  • Gessyca Thays dos Santos Silva Universidade Federal de Alagoas
  • David Jossue López Espinoza Universidade Federal de Alagoas
  • Joais José da Silva Universidade Federal de Alagoas
  • Janynne Joyce de Lima Rocha Universidade Federal de Alagoas
  • Naely de Lima Silva Universidade Federal de Alagoas
  • Roseane Cristina Predes Trindade Universidade Federal de Alagoas

Palavras-chave:

Ácaro rajado, controle alternativo, melão-de-são-caetano

Resumo

O ácaro rajado, Tetranychus urticae Koch, 1836 (Acari: Tetranychidae), causa danos econômico para diversas culturas, seu potencial está relacionado ao rápido ciclo biológico e elevado potencial reprodutivo. Essas características contribuem para sua acelerada capacidade de adquirir resistência aos acaricidas sintéticos, dificultando o controle dessa praga. Com isso, o controle alternativo é uma opção que pode contribuir para redução do nível populacional desses ácaros. Assim, almeja-se através deste trabalho avaliar a toxicidade do extrato etanólico de Momordica charantia L. (Cucurbitaceae) sobre T. urticae. Para tal, foi realizado teste de toxidade por contato direto desse extrato sobre os ácaros. As dosagens testadas para o extrato etanólico de M. charantia foram 0,1; 0,5; 1,0 e 1,5%, nas quais foram solubilizadas em água destilada e Tween 80 (0,005%). Foram utilizadas arenas de placas de Petri (9 cm) contendo uma esponja de polietileno umedecida com água destilada sobre esta foram adicionados discos de folhas de feijão-de-porco de 5 cm de diâmetro contornadas com algodão para evitar a fuga dos ácaros. Em cada unidade foram liberadas 10 fêmeas adultas de T. urticae, cada tratamento com cinco repetições. Foi realizada a aplicação de 2 mL por disco de folha de cada tratamento do extrato e do controle, através de torre de Potter a uma pressão de 5 psi/pol². As placas de Petri foram mantidas em câmara climatizada (B.O.D.) a 25 ± 1ºC, U.R. 70 ± 10% e fotofase de 12 horas. Após 72 h foram quantificados o número de ácaros mortos. Nos resultados, todos ácaros encontrados na testemunha estavam vivos. Para os tratamentos com extrato etanólico de M. charantia nas doses 0,1; 0,5; 1,0 e 1,5%, foram observados 0,2%, 14%, 98% e 100% de mortalidade a T. urticae, respectivamente. Então, o extrato etanólico de M. charantia é eficiente no controle do ácaro rajado, sendo necessário prosseguir com os estudos para detalhar sua utilização em campo.

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Publicado

2020-05-25

Como Citar

Silva, A. B. de, Menezes, K. O. de, Silva, G. T. dos S., Espinoza, D. J. L., Silva, J. J. da, Rocha, J. J. de L., Silva, N. de L., & Trindade, R. C. P. (2020). POTENCIAL ACARICIDA DE Momordica charantia L. (CUCURBITACEAE) A Tetranychus urticae KOCH (ACARI: TETRANYCHIDAE). Caderno Verde De Agroecologia E Desenvolvimento Sustentável, 10(1), e15. Recuperado de https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/CVADS/article/view/7818

Edição

Seção

SIMPÓSIO EM PROTEÇÃO DE PLANTAS

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