Os benefícios da ressonância magnética de pelve para o diagnóstico de câncer cervical.

Autores/as

  • Sonia Kaminski AVM Faculdade Integrada

Resumen

RESUMO – O câncer cervical tem evolução lenta e compreende fases pré-clínicas de fácil identificação, com alto potencial de cura. No mundo, é o segundo tipo de câncer mais comum entre mulheres de 40 a 60 anos de idade, e o primeiro em países pobres. A descrição do câncer é feita com base nos estádios clínicos, que demonstram a localização, a possível disseminação e comprometimento dos demais órgãos do corpo. A ressonância magnética, apesar de ainda não ser aceita oficialmente pela Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO), tem sido destaque em muitos estudos internacionais, principalmente, em comparação aos demais exames de imagem, justamente, pela sua capacidade em detectar com o máximo de precisão, detalhes e abrangências necessárias ao diagnóstico clínico. Inúmeras pesquisas comprovam a eficiência do protocolo clínico do exame de RM, com ponderação em T2 por demonstrar claramente o carcinoma e seu envolvimento parametrial, essencial à confirmação do câncer cervical. A RM de pelve fornece informações sobre a extensão da lesão, possível infiltração de grandes vasos e comprometimento de linfonodos, contribui para a determinação do tratamento e prognóstico. No início do estadiamento, reduz procedimentos invasivos e exames radiológicos, facilita a realização da braquiterapia e da radioterapia da pelve. A RM para avaliação de tumores cervicais, nos primeiros estágios torna viável, à preservação da fertilidade em mulheres jovens. É um exame, que não usa radiação ionizante, capaz de diferenciar tecidos e partes moles do corpo, com imagens multiplanares, dentre outros benefícios.

 

Unitermos: Ressonância Magnética de pelve, câncer cervical, diagnóstico de câncer cervical.

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Publicado

2014-12-31

Cómo citar

Kaminski, S. (2014). Os benefícios da ressonância magnética de pelve para o diagnóstico de câncer cervical. Revista Brasileira De Educação E Saúde, 4(3), 1–7. Recuperado a partir de https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/article/view/2959