A automedicação preventiva da Covid-19 e a influência da mídia

Autores

  • Heloísa Nunes Brandão Universidade Federal da Paraíba, Brasil
  • Luana Souza Amorim Universidade Federal da Paraíba, Brasil
  • Karolaine Vitória Macêdo do Nascimento Universidade Federal da Paraíba, Brasil
  • Climério Avelino de Figueredo Universidade Federal da Paraíba, Brasil
  • Danielly Albuquerque da Costa Universidade Federal da Paraíba, Brasil
  • Maria do Socorro Sousa Universidade Federal da Paraíba, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.18378/rebes.v12i3.9364

Resumo

A Covid-19 foi classificada como pandemia, em março de 2020. A partir daí, informações sobre esta infecção têm se tornado frequente nas mídias. A população brasileira, em sua maioria, não possui um conhecimento adequado acerca dos medicamentos, preparações ou produtos farmacologicamente ativos, como os alopáticos, fitoterápicos, plantas medicinais e óleos essenciais. Esta pesquisa investigou o uso da automedicação com intuito preventivo para a Covid-19, no período de março a dezembro de 2020 e a contribuição da mídia nesse processo. Ela foi aplicada à comunidade em geral, em ambiente virtual, abrangendo 21 estados do Brasil, contemplando 102 cidades, com predominância do estado da Paraíba. A amostra foi de 476 participantes. Destes, 328 pessoas (69%) afirmaram ter usado um ou mais produtos ou medicamentos alopáticos para prevenção da Covid-19, com destaque para Vitamina C, Ivermectina e Vitamina D. Com relação ao uso de medicamento homeopático, e/ou fitoterápico, e/ou plantas medicinais e/ou óleos essenciais, 127 pessoas (26,7%) afirmaram ter utilizado algum deles. Na Fitoterapia, destacaram-se os chás, como o de alho sozinho ou em associação com limão; na Apiterapia, a própolis e mel e na Aromaterapia, os óleos essenciais de eucalipto, melaleuca e lavanda. O contexto da pandemia Covid-19 evidenciou a prática da automedicação em nosso meio. A influência da mídia ficou evidente nesta pesquisa, com destaque para os sites oficiais, televisão e redes sociais. Essa influência quando fundamentada na ciência é benéfica. Entretanto, quando equivocada ou propositadamente distorcida, a exemplo das “fake news”, põe em risco a saúde da população.

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Biografia do Autor

Heloísa Nunes Brandão, Universidade Federal da Paraíba, Brasil

Graduanda do Curso de Odontologia, Universidade Federal da Paraíba.

Luana Souza Amorim, Universidade Federal da Paraíba, Brasil

Graduanda do Curso de Odontologia, Universidade Federal da Paraíba

Karolaine Vitória Macêdo do Nascimento , Universidade Federal da Paraíba, Brasil

Graduanda do Curso de Terapia Ocupacional, Universidade Federal da Paraíba

Climério Avelino de Figueredo, Universidade Federal da Paraíba, Brasil

Médico, especialista em Homeopatia. Doutor em Saúde Pública. Professor lotado no Departamento de Fisiologia e Patologia. Vice coordenador do Núcleo de Estudos e Pesquisas Homeopáticas e Fitoterápicas, na Universidade Federal da Paraíba

Danielly Albuquerque da Costa, Universidade Federal da Paraíba, Brasil

Farmacêutica. Doutora em Química de Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos, Professora lotada no Departamento de Fisiologia e Patologia. Coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas Homeopáticas e Fitoterápicas, na Universidade Federal da Paraíba

Maria do Socorro Sousa, Universidade Federal da Paraíba, Brasil

Médica, especialista em Homeopatia. Doutora em Ciências Sociais. Profª lotada no Departamento de Fisiologia e Patologia, na Universidade Federal da Paraíba

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Publicado

2022-09-18

Como Citar

Brandão, H. N., Amorim, L. S., Nascimento , K. V. M. do, Figueredo, C. A. de ., Costa, D. A. da, & Sousa, M. do S. . (2022). A automedicação preventiva da Covid-19 e a influência da mídia. Revista Brasileira De Educação E Saúde, 12(3), 229–237. https://doi.org/10.18378/rebes.v12i3.9364

Edição

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