The agroecological café produced in the serrana region of Baturité, Ceará, Brazil

Authors

DOI:

https://doi.org/10.18378/rvads.v13i4.5779

Keywords:

Agroecology, Arabica coffee, Sustainability

Abstract

The coffee produced in the mountainous region of Maciço de Baturité is appreciated because its agroforestry, arabic and free of pesticides, characteristics that result in a more nutritious aliment. In this geographic space, the coffee tree is consorted with other cultures, contributing to the environmental balance, the fertilization of the ground and the containment of plagues. For local producers, to utilize agrobiodiversity is a way to work the local productive arrangements respecting the varietys and variability of regional animals, plants and microorganisms. In this focus, the present work seeks to analyze the production of agroforestry coffee in the region, more precisely in the municipalities of Baturité, Mulungu and Guaramiranga, through a historical-social approach. The study covers the theoretical and methodological criteria of bibliographical research with findings in loco through participatory observations. The temporal cut-off covers the second half of 2016 and the first half of 2017, whereas different temporalities for the bibliographic study. It can be inferred that coffee production in an agroforestry system in the region is practiced seeing the knowledge acumulated about conservation and use of natural resources, made in an area with legal restrictions, favoring positive impacts on the environment by the bias sustainable extractivism, food security and income generation.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Sofia Regina Paiva Ribeiro, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira

Mestra em Sociobiodiversidade e Tecnologias Sustentáveis  pela Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), uma instituição de ensino superior pública federal), especialista em Gestão da Educação Pública (UFMG), Informática Educativa (UECE), Mídias na Educação (UFC), licenciada em Letras: Português e Literatura (UECE), Email: sofiarpr@gmail.com

Maria do Socorro Moura Rufino, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira

Docente efetiva da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), Doutora em Fitotecnia pela UFERSA com estágio no Exterior em Bioquímica da Nutrição no Dept. de Metabolismo e Nutrição (ICTAN/CSIC), da Espanha; Docente permanente do Programa de Mestrado Acadêmico em Sociobiodiversidade e Tecnologias Sustentáveis (UNILAB); Docente Efetiva da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB); , Brasil. e-mail: marisrufino@unilab.edu.br

References

ABDO, M. T. V. N.; VALERI, S. V.; MARTINS, A. L. M. Sistemas agroflorestais e agricultura familiar: uma parceria interessante. Revista Tecnologia & Inovação Agropecuária. 2008. p50-59.

ABIC, Associação Brasileira da Indústria de Café, Indicadores da indústria de café no Brasil.2015. Disponível em:<http://www.abic.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start. htm?sid=61#5103>. Acesso em: 10 de maio de 2017.

ALTIERI, M. Agroecologia: a dinâmica produtiva da agricultura sustentável. 5.ed. Porto Alegre: Ed. Universidade UFRGS. 120p. 1998.

ANDRADE-LIMA, D. Esboço fitoecológico de alguns “brejos” de Pernambuco. Arquivo Pesq. Agron. Pernambuco. Bol. Téc. Recife, (8): 1-10, 1964. 30p.

BRASIL, Decreto nº 20.956, de 18 de setembro de 1990. Dispõe sobre a criação da Área de Proteção Ambiental da Serra de Baturité, neste Estado, e adota outras providências. 2010. Disponível em: <http://www.semace.ce.gov.br/2010/12/ apa-da-serra-de-baturite/>. Acesso em: 15 de outubro de 2017.

BRASIL, Ministério do Meio Ambiente. Áreas protegigas (Lei Nº 9.985/2000). Disponível em: <http://www.mma. gov.br/areas-protegidas/sistema-nacional-de-ucs-snuc>. Acesso em: 18 de maio 2017.

BRASIL, Lei nº 10.831/2003. Dispõe sobre a agricultura orgânica e dá outras providências. Publicado no Diário Oficial da União de 24/12/2003, Seção 1, Página 8. Disponível em: <http://www.agricultura.gov.br>. Acesso em: 01de maio de 2017.

BRASIL, Diretrizes para a formulação da Política Nacional da Agricultura Familiar e Empreendimentos Familiares Rurais (Lei Nº 11.326/2006). Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11326.htm>. Acesso em: 02 de maio de 2017.

BRASIL, Ministério do Meio Ambiente. Agrobiodiversidade e diversidade cultural. Brasília: DF, 2006. 82p.

BRASIL, Ministério do Meio Ambiente. Biodiversidade Brasileira. 2010. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/biodiversidade/biodiversidade-brasileira>. Acesso em: 20 de outubro 2017.

CAMARGO, R. C.; Sistemas de produção: Produção de mel. Teresina: Embrapa meio-norte. 2002. 133p.

CARVALHO, S. P. de. Agricultura familiar e agroindústria canavieira: integrações e contradições. 2008. 164f. Dissertação (Mestrado em Agronegócio) Universidade Federal de Goiás, 2008.

CATÃO, P. Baturité - Subsídio geográfico, histórico e estatístico. Revista do Instituto do Ceará, Fortaleza, t. 51, 1937.

CAVALCANTE, A. Jardins suspensos no sertão: no alto de elevações abastecidas por chuvas que vêm do litoral. Scientific American Brasil.. 32 ed. Duetto Editorial. 2005.

CEARA, Governo do Estado do. Arranjo produtivo local de café ecológico sombreado no Maciço de Baturité. Fortaleza. 2005. 23p.

CEARA. Mapeamento da cobertura vegetal e do uso/ocupação do solo da APA da Serra de Baturité - Ceará. FUNCEME. Fortaleza, 2006.

CEARA. Secretaria de Turismo do Estado do Ceará - SETUR. Maciço de Baturité. 2016. Disponível em: https://roteiroceara.uol.com.br/roteiro/serras/macico-de-baturite/. Acesso em: 06 de janeiro de 2018.

CECAFE, Conselho dos Exportadores de Café. História do café. 2017. <http://www.cecafe.com.br/sobre-o-cafe/historia-do-cafe/>. Acesso em: 02 de outubro de. 2017.

DEAN, W. A ferro e fogo: a história e a devastação da Mata Atlântica brasileira. 5. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2004. 484p.

DUBOIS, J. C. L.; VIANA, V. M.; ANDERSON, A. Manual agroflorestal para a Amazônia. Vol 1, REBRAF, Rio de Janeiro, 1996. 228p.

DURÁN, T. A. Área de Proteção Ambiental: o maciço de Baturité. In: LOPES, I. V. et al. (Orgs.). Gestão ambiental no Brasil: experiência e sucesso. 2 ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1998. 215-238p.

EMBRAPA. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Noticias. Café é a segunda bebida mais consumida no Brasil. 2015. Disponível em: <https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/2574254/cafe-e-a-segunda-bebida-mais-consumida-no-brasil>. Acesso: 10 de maio de 2017.

EMBRAPA. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. . Café agroflorestal é tema de simpósio no Maciço de Baturité. 2011. Disponível em: <http://www.ceinfo.cnpat.embrapa. br/noticiamateria.php?id=1247>. Acesso em: 20 out. 2017.

FEITOSA, H. O.; FARIAS, G. C.; SILVA JUNIOR, R. J. C.; FERREIRA, F. J.; ANDRADE FILHO, F. L.; LACERDA, C. F. Influência da adubação borácica e potássica no desempenho do girassol. Comunicata Scientiae, v. 4, n. 3 p. 302-307, 2013.

FERNANDES, T. Ceará retoma produção em região de café sombreado. Revista Café Point. São Paulo. 2015.

FERREIRA, I. C. R. Os impactos sociais, econômicos e culturais do turismo em Guaramiranga-Ce. Revista Turismo, 2006. Disponível em: <http://www.revistaturismo.com. br/index.htm>. Acesso em: 10 de maio de 2017.

FRACALOSSI JÚNIOR, M. Aspectos da hidrogeologia num enclave úmido do semi-árido nordestino: Serra de Baturité-Ceará-Brasil. 2000. 1st Joint World Congress on Groundwater. Disponível em: <https://aguassubterraneas.abas.org/ asubterraneas/ article/ viewFile/24022/16060>. Acesso em: 08 de outubro de. 2017.

FREIRE, L. M.; LIMA, J. S. Caracterização Geomorfológica da Serra de Baturité - Ceará. 2014. Disponível: <http://www.sinageo.org.br/2014/trabalhos/5/5-593-14.html>. Acesso em: 18 de maio 2017.

FREITAS FILHO, M. R. Dinâmica espaço-temporal da paisagem de um enclave úmido no semiárido cearense como subsídio ao zoneamento ambiental: as marcas do passado na APA da Serra de Baturité-CE. 2011 -Tese (Doutorado em Geografia) Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC. 2011.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1999. 220p.

GIRÃO, R. História Econômica do Ceará. 2. ed. Fortaleza: Casa de José de Alencar – UFC, 2000. 99-106p.

IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A Geografia do café: Dinâmica territorial da produção agropecuária. Coordenação de Geografia. Rio de Janeiro. 2016. 136p.

IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo Agropecuário. 2006. Disponível em: <https://ww2.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/agropecuaria/censoagro/default. shtm>. Acesso em: 17 de novembro de 2017.

IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia Estatística. IBGE. Cidades. 2008. Disponível em: www.ibge.gov.br/. Acesso em : 07 de junho de. 2017.

INCRA. Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária. Tabela com módulo fiscal dos municípios. 2017. Disponível em: <http://www.incra.gov.br/tabela-modulo-fiscal>. Acesso em: 25de outubro de 2017.

IPECE, Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará. 2009. Caracterização territorial. Disponível em <http://www2.ipece.ce.gov.br/publicacoes/ cearaemnumeros/ 2009/territorial/01_ Caracterizacao_Territorial.pdf>. Acesso em 07 de outubro de. 2017.

JACOBI, P. R. Meio Ambiente e Sustentabilidade. Revista de desenvolvimento e Meio Ambiente. São Paulo 2000. 175-184p.LACOSTE, Y. A Pesquisa e o trabalho de Campo. Boletim Paulista de Geografia. Número 84. São Paulo – SP: Associação de Geógrafos Brasileiros – AGB, 2006.

LEAL, V. B. História de Baturité: Época Colonial. Fortaleza. Secretaria de Cultura e Desporto. 1981. 296p.

LIMA, P. A. Q. À sombra das ingazeiras: o café na serra de Baturité - 1850-1900. Dissertação (mestrado em História) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2000. 105p.

LOPES, P. R.; ARAUJO, K. C. S.; LOPES, I. M.; RANGEL, R. P.; SANTOS, N. F. de F.; KAGEYAMA, P. Y. Uma análise das consequências da agricultura convencional e das opções de modelos sustentáveis de produção - agricultura orgânica e agroflorestal. Revista Espaço de Diálogo e Desconexão - REDD, Araraquara, v.8, n.2, jan./jun. 2014.

MAGALHÃES, G. Ciência e Técnica no Brasil durante a Monarquia (1808-89). In: Revista de História. São Paulo: Humanitas/ FFLCH/ USP, vol. 1, n. 148, 2003. p. 126-156.

MOLLISON, B.; SLAY, R. M. Introdução à Permacultura. Ministério da Agricultura e do Abastecimento. Tradução André Luis Jaeger Soares. Brasília. 1998. 204p.

NAIR, P. K. R. Agroforestry: Na Approach to Sustainable Land Use in the Tropics. In: ALTIERI, Miguel A. and Hecht, Susanna B. (eds.). Agroecology and Small Farm Development. Boca Raton, Florida: CRC Press, 1989: 121-135p.

NAIR, P. K. R. An introduction to agroforestry. Wageningen, Kluwer Academic Publishers, ICRAF, 1993. 499p.

NASCIMENTO, F. R.; SOUZA, M. J. N.; CRUZ, M. L. B. da. Diagnóstico socioeconômico da área de proteção ambiental. Revista Ra´ega, Curitiba, n. 20, p. 19-33, 2010. Editora UFPR. 2010.

PEREIRA, D. M. M. A próxima estação: trabalho, memória e percursos dos trabalhadores aposentados da ferrovia. Dissertação (Mestrado em História Social). Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2004.

PIMENTA, C. J.; COSTA, L.; CHAGAS, S. J. R. Peso, acidez, sólidos solúveis, açúcares e compostos fenólicos em café (Coffea arabica L.) colhidos em diferentes estádios de maturação. Revista Brasileira de Armazenamento, Viçosa, v. especial, n. 1, p. 23-30, 2000.

PRIMAVESI, A. Manejo Ecológico do Solo: a agricultura em regiões tropicais. São Paulo: Nobel, 1988. 549p.

REVISTA CAFEICULTURA, Mulungu ganha fábrica de café ecológico em outubro. 2007. Disponível em: <http://revistacafeicultura.com.br/?mat=12895>. Acessado em: 05 de outubro de. 2017.

REVISTA CAFEICULTURA, A História da Plantação de Café no Ceará. 2009. Disponível em: <http://revistacafeicultura.com.br/ index.php?mat=27638>. Acesso: 12 de junho de. 2017.

REVISTA CAFEICULTURA, História do Café no Brasil. 2011. Disponível em: <http://revistacafeicultura.com.br/?mat=40384>. Acessado em: 05 de mao de. 2016.

RIGHI, C. A. O Uso da Terra e os Sistemas Agroflorestais: uma abordagem histórica e do desenvolvimento nos trópicos. In: Silva, L. D.; Higa, A. R. (Org.). Sustentabilidade de Sistemas de Produção Florestal: estudos de casos. Curitiba/PR. 2014.

RICKETTS, T. H.; REGETZ. J.; STEFFAN-DEWENTER I.; CUNNINGHAM S.A..; KREMENC.; BOGDANSKI. A.; GEMMILL-HERREN B.; GREENLEAF. S.S; KLEIN, A.M.; MORANDIN, L. A.; OCHIENG’A,; POTTS, S.G.; VIANA, B. FF. Landscape effects on crop pollination services: are there general patterns? Ecology Letters, Oxford, v. 11, p. 499–515, 2008.

ROMERO, J. P.; ROMERO, J. C. P. Cafeicultura Prática: cronologia das publicações e dos fatos relevantes. São Paulo: Editora Agronômica Ceres, 1997. 400p.

ROSS, J. Ecogeografia do Brasil: subsídios para planejamento ambiental. São Paulo: Oficina de Textos, 2009. 208p.

RUDIO, F. C. Introdução ao projeto de pesquisa científica. Petrópolis: Vozes, 2002. 144 p.

SAES, M. S. M; SOUZA M. C. M. de; OTANI, M. N. Equívocos de Pacotes Tecnológicos: O Exemplo de Baturité. Instituto de Economia Agrícola. 2002. Disponível: http://www.iea.sp.gov.br/out/verTexto.php?codTexto=261. Acesso em: 20 de maio de. 2017.

SEBRAE. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Sebrae qualifica empresas do segmento de turismo do Maciço de Baturité. 2016. Disponível em: http://www.ce.agenciasebrae.com.br. Acessado em: 21 de outubro de 2017.

SEMACE. Superintendência Estadual do Meio Ambiente. Área de Proteção Ambiental da Serra de Baturité. 2016. Disponível em: http://www.semace.ce.gov.br/2010/12/apa-da-serra-de-baturite/. Acesso em: 24 de outubro de. 2017.

SILVA, F. O. da.; BARREIRA, H. C. S.; COSTA NETO, W.; ARAUJO, R. B.; ROCHA, M. C. de L.S. A.; VIANA, B. F.. Agrotóxicos e polinizadores: isso combina?. Rio de Janeiro: FUNBIO, 2014. 28p.

SOUZA, N. C. de. Avaliação da rentabilidade do café ecológico, sob condições determinista e de risco: O caso da APA de Baturité. 2008. 131p.

VEIGA, J. E. Agricultura sustentável. Entrevista. Agricultura Sustentável. Jaguariúna, p. 5-10, 1995.

WANDERLEY, M. N. B. Raízes históricas do campesinato brasileiro. In: Agricultura familiar: realidades e perspectivas. Org. João Carlos Tedesco. Passo Fundo-RS: 3. ed. EDIUPF, 2001. p. 21-55.

YOUNG, A. Agroforestry for soil conservation. Wallingford: CAB Internatonal, 1991, 275p. (ICRAF Science and Praticc of Agroforestry, n.4.

O café agroecológico produzido na região serrana de Baturité, Ceará

Published

01-10-2018

How to Cite

RIBEIRO, S. R. P.; RUFINO, M. do S. M. The agroecological café produced in the serrana region of Baturité, Ceará, Brazil. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, [S. l.], v. 13, n. 4, p. 521–530, 2018. DOI: 10.18378/rvads.v13i4.5779. Disponível em: https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/article/view/5779. Acesso em: 27 apr. 2024.

Issue

Section

INTERDISCIPLINARY

Most read articles by the same author(s)