EFEITO DE POLINIZADORES EM DIFERENTES AMBIENTES NA CULTURA DO PEPINO

Autores

  • Arthur dos Santos Pereira Universidade Federal da Paraíba
  • Fernanda Ferreira do Nascimento Silva Universidade Federal da Paraíba
  • Adriana Evangelista Rodrigues Universidade Federal da Paraíba
  • Octavio Gomes da Cunha Filho Universidade Federal da Paraíba
  • Ronald Muniz de Queiroz Universidade Federal da Paraíba
  • Letícia José do Nascimento Universidade Federal da Paraíba

Palavras-chave:

Polinização cruzada, pepino, ambiente controlado, Melipona scutellaris.

Resumo

As abelhas estão espalhadas por todo território brasileiro, sendo responsáveis pela proliferação e conservação de muitas espécies vegetais, reforçando a importância na produção destes alimentos. Objetivou-se com o experimento avaliar a eficiência do processo de polinização, em ambientes abertos e controlados, na cultura do pepino (Cucumis sativus L.) cultivar Marketmore 76. O delineamento foi inteiramente casualizado, com três tratamentos, sendo dois em estufas fechadas e um em estufa aberta com acesso livre a todos polinizadores e vinte repetições por tratamento, cada planta foi considerada uma repetição. No tratamento 1 (T1), em estufa fechada, sem polinização, controle, no tratamento 2 (T2), em estufa fechada, foi introduzido, no período de florada, uma colônia de Melipona scutellaris, polinização controlada, e no tratamento 3 (T3), estufa aberta, com polinização livre. Os parâmetros avaliados foram à frequência de visitação das abelhas nas flores, peso médio (PM) e diâmetro médio dos frutos (CIRC), peso médio (PMS), quantidade (NT) e o teor de matéria seca (MS%) das sementes. A frequência de visitas das abelhas as flores foi obtida através de observação visual das flores masculinas e femininas, entre 7:00 e 17:00, durante cinco dias consecutivos por 20 minutos a cada hora. Conforme os dados obtidos, o tratamento 3 (T3) por não possuir restrições, foi o que registrou o maior número de visitação, com horário de pico nos intervalos entre 09:00 e 13:00 e verificou-se, em abundância, a presença de Apis mellífera. Os frutos polinizados, equivalentes ao T2 e T3, apresentaram diferenças significativas para os parâmetros PM 456g, CIRC 21,3cm, PMS 12,35mg, NT 277, MS 21%, superior 27,7%, 10,27%, 34,9%, 39,35% e 23,81% respectivamente em relação aos frutos não polinizados do T1. O T3 obteve produção total (kg) de 24 e o T1 e T2 10 e 5, respectivamente. Com este experimento foi possível comprovar a importância das abelhas como agentes polinizadores.

Biografia do Autor

Arthur dos Santos Pereira, Universidade Federal da Paraíba

Departamento de Zootecnia.

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Publicado

2019-10-30

Como Citar

Pereira, A. dos S., Silva, F. F. do N., Rodrigues, A. E., Cunha Filho, O. G. da, Queiroz, R. M. de, & Nascimento, L. J. do. (2019). EFEITO DE POLINIZADORES EM DIFERENTES AMBIENTES NA CULTURA DO PEPINO. Caderno Verde De Agroecologia E Desenvolvimento Sustentável, 9(1), 18. Recuperado de https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/CVADS/article/view/6918

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