Análise de riqueza e uniformidade na abundancia de bactérias que compõem a microbiota intestinal de abelhas Apis melífera de diferentes biomas na Paraíba

Autores

  • Kilmer Oliveira Soares
  • Thamara Ferreira da Rocha
  • Adryele Gomes Maia
  • Adriana Evangelista Rodrigues
  • Celso José Bruno de Oliveira
  • Rosilene Agra da Silva
  • Aline Carla de Medeiros GVAA - Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas http://orcid.org/0000-0002-0161-3541
  • Patricio Borges

Palavras-chave:

Microbiota intestinal, Riqueza, Uniformidade

Resumo

As abelhas africanizadas (Apis mellifera scutellata x spp.) são um poliibrido originado do cruzamento entre a subespécie africana Apis mellifera scutellata e subespécies europeias e fora desenvolvido no Brasil em meados do século XX. Assim como em diversos seres, o intestino das abelhas é dominado por uma gama de microrganismos que desempenham várias funções importantes para o metabolismo, digestão e imunidade de seus hospedeiros. É sabido que a paisagem onde as abelhas estão inseridas modela a composição e diversidade da microbiota intestinal. Uma comunidade de bactérias diversa garante a diversidade de funções bem como a uniformidade na distribuição das abundancias destes microrganismos é sinal que nenhum ou poucos deles se sobressaiam uma vez que isto é sinal de disbiose. Afim de comparar a diversidade filogenética da microbiota intestinal de abelhas A. mellifera, 5 amostras de 20 indivíduos foram coletadas de diferentes colmeias pertencentes a Universidade Federal da Paraíba de diferentes regiões da Paraíba, Areia (Mata Atlântica) e São João do Cariri (Caatinga), e encaminhadas ao Laboratório de Análise de Produtos de Origem Animal (LAPOA / CCA / UFPB), na cidade de Areia - PB. Em ambiente estéril, todo o conteúdo abdominal das abelhas foi coletado e o DNA foi extraído. As bibliotecas genômicas foram preparadas e o sequenciamento foi realizado em um equipamento MiSeq (Illumina). As sequências obtidas foram processadas por meio do software DADA2 e o índice de riqueza Shannon e uniformidade de Pielou foram obtidos por meio da plataforma QIIME 2-2020 e os índices para cada região foram comparados por meio do teste de Kruskal-Wallis a 5% de probabilidade. Os índices de diversidade Shannon e Pielou não diferiram significativamente (Índice de Shannon p-value = 0,754; Índice de Pielou p-value = 0, 754), entre as amostras de diferentes biomas da Paraíba. As abelhas dos diferentes biomas apresentaram riqueza, abundancia e distribuição das abundancias semelhantes.

Biografia do Autor

Aline Carla de Medeiros, GVAA - Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas

Possui Licenciatura Plena em Biologia pela Universidade Estadual Vale do Acaraú, UVA/UNAVIDA, concluído em 2008; Curso de Especialização e Educação Ambiental pelas Faculdades Integradas de Patos (FIP), concluído no ano de 2011; Mestrado em Sistemas Agroindustriais, pela Universidade Federal de Campina Grande-UFCG/Pombal-PB, concluído em 2014, é Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Processos pela UFCG- Campina Grande/PB. Atua como pesquisadora junto ao CCTA/UFCG/GVAA- Grupo Verde de Agroecologia e Abelha-Pombal-PB (sob orientação dos professores: Prof. D. Sc. Patrício Borges Maracajá e a Prof. D. Sc. Líbia de Sousa Conrado Oliveira). 

Downloads

Publicado

2023-09-03

Como Citar

Soares, K. O., Rocha, T. F. da, Maia, A. G., Rodrigues, A. E., Oliveira, C. J. B. de, Silva, R. A. da, Medeiros, A. C. de, & Maracaja, P. B. (2023). Análise de riqueza e uniformidade na abundancia de bactérias que compõem a microbiota intestinal de abelhas Apis melífera de diferentes biomas na Paraíba. Caderno Verde De Agroecologia E Desenvolvimento Sustentável, 12(1). Recuperado de https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/CVADS/article/view/10015

Edição

Seção

VI EVENTO TÉCNICO-CIENTÍFICO DO FESTIVAL DO MEL DE SÃO JOSÉ DOS CORDEIROS 2023

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 3 4 5 6 7 8 > >>