Sistema carcerário e racismo: por que a maioria dos presidiários são negros?

Autores

  • Danielle Heloisa Bandeira Mendes Universidade Federal de Campina Grande - UFCG
  • Rebeca Kesia Filgueira de Araujo Universidade Federal de Campina Grande - UFCG
  • Anielly Raiany da Silva Duarte Universidade Federal de Campina Grande - UFCG
  • Ani Helen da Silva Alves Universidade Federal de Campina Grande - UFCG
  • Elaine Cristina Diniz da Silva Universidade Federal de Campina Grande - UFCG
  • Larissa Freire da Silva Universidade Federal de Campina Grande - UFCG

Resumo

Sabe-se que, historicamente, a população negra é caracterizada como uma das parcelas mais oprimidas da sociedade. Ademais, observa-se que o sistema carcerário é composto, majoritariamente, por negros. Diante disso, o presente artigo analisa a relação entre o aumento da população negra nos presídios e o racismo dentro e fora dos cárceres, tendo em vista o preconceito mascarado incorporado no Poder Judiciário e na própria sociedade civil, que tem sido um agravante para a segregação dessa parcela da população. A pesquisa foi possível devido a um levantamento bibliográfico - em artigos e livros - e documental acerca do tema abordado. Nesse sentido, por meio de procedimentos históricos e comparativos, buscou-se compreender, em primeiro plano, as raízes históricas do racismo no Brasil, como isso influencia negativamente fatores socioeconômicos da população negra e, por fim, a interferência do racismo na decisão punitiva dos instrumentos do Estado. A partir disso, concluiu-se que a maioria dos presidiários são negros devido ao preconceito racial que influi nas condições socioeconômicas da população negra e está presente tanto na sociedade civil quanto no Poder Judiciário.

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Biografia do Autor

Danielle Heloisa Bandeira Mendes, Universidade Federal de Campina Grande - UFCG

Graduanda do curso de Direito pelo Centro de Ciências Jurídicas e Sociais (CCJS) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Concluiu o Ensino Médio no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), obtendo o diploma técnico em Instrumento Musical. Fez parte do Grupo de Pesquisa em Direito Financeiro e Políticas Públicas.

Rebeca Kesia Filgueira de Araujo, Universidade Federal de Campina Grande - UFCG

Graduanda do curso de Direito pelo Centro de Ciências Jurídicas e Sociais (CCJS) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).

Anielly Raiany da Silva Duarte, Universidade Federal de Campina Grande - UFCG

Graduanda do curso de Direito pelo Centro de Ciências Jurídicas e Sociais (CCJS) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).

Ani Helen da Silva Alves, Universidade Federal de Campina Grande - UFCG

Graduanda do curso de Direito pelo Centro de Ciências Jurídicas e Sociais (CCJS) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).

Elaine Cristina Diniz da Silva, Universidade Federal de Campina Grande - UFCG

Graduanda do curso de Direito pelo Centro de Ciências Jurídicas e Sociais (CCJS) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).

Larissa Freire da Silva, Universidade Federal de Campina Grande - UFCG

Graduanda do curso de Direito pelo Centro de Ciências Jurídicas e Sociais (CCJS) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).

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Publicado

2020-07-29

Como Citar

Bandeira Mendes, D. H., Filgueira de Araujo, R. K., da Silva Duarte, A. R., da Silva Alves, A. H., Diniz da Silva, E. C., & Freire da Silva, L. (2020). Sistema carcerário e racismo: por que a maioria dos presidiários são negros?. Revista Brasileira De Direito E Gestão Pública, 8(3), 1043–1063. Recuperado de https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RDGP/article/view/8303

Edição

Seção

Artigos