O agente penitenciário e sua função no processo de ressocialização do preso no Brasil

Autores

  • Frederico Heberth Carvalho de Santana Universidad del Museo Social Argentino

Resumo

O presente artigo realiza uma discussão acerca do processo de ressocialização do preso no Brasil, dando especial destaque à atuação do agente penitenciário nessa problemática, sua função enquanto ressocializador , haja vista que a prisão tem como premissa não somente o caráter punitivo com a privação da liberdade, a prevenção a reincidência , mas prevê que o apenado volte ao efetivo convívio social. É importante ressaltar que isso nem sempre acontece, na medida em que por vezes o indivíduo ao sair da prisão não foi incentivado e nem recebe amparo governamental a buscar a reintegração social, tornando-se estigmatizado, vítima de preconceito e sofrendo inúmeras dificuldades neste contexto, principalmente no mercado de trabalho. Responsáveis pela manutenção e assistência aos reclusos, o agente penitenciário, não se apresenta como um sujeito ressocializador, muito pelo contrário, é visto como um “detentor de chaves” e mantenedor da ordem dos presídios e que diante da realidade carcerária nacional, tão carente de condições físicas adequadas, de políticas públicas eficazes e valorização funcional não há muito a fazer neste sentido.

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Publicado

2022-11-06

Como Citar

Santana, F. H. C. de . (2022). O agente penitenciário e sua função no processo de ressocialização do preso no Brasil. Revista Brasileira De Direito E Gestão Pública, 10(4), 657–669. Recuperado de https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RDGP/article/view/9607

Edição

Seção

Artigos