Qualidade de cebola minimamente processada

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Franciscleudo Bezerra da Costa
Marcela Nobre Oliveira
Emmanuel Moreira Pereira
Rafaela Teixeira Rodrigues do Vale Costa
Reginaldo Ferreira Sulino

Resumo

O processamento mínimo de cebola surge como alternativa potencial à agregação de valor a matéria prima, além de ser prático e conveniente para o consumidor. O objetivo do trabalho foi avaliar as alterações físicas, químicas e microbiológicas de cebola minimamente processada durante a conservação. Cebolas brancas e roxas foram obtidas em Pombal-PB e conduzidas ao laboratório de Análise de Alimentos da UFCG, Campus Pombal e submetidas ao processamento mínimo: seleção; remoção do catófilo externo; corte em rodelas, 1-5mm de espessura; sanitização e enxágue, 10 minutos com 140 e 5 mg L-1 de cloro livre de NaClO, respectivamente; drenagem até 20 minutos; embalagem em bandeja de poliestireno expandido com PVC; e, conservação a 4±0,5ºC sob 65±5% UR, por 8 dias. A perda de massa fresca sobre as cebolas minimamente processadas resultou em efeito negativo, induzido possivelmente, pelo aumento da superfície de contato do tecido cortado. Os teores de SST, íons H+, ATT e Vitamina C decresceram com o tempo de conservação. A cebola minimamente processada teve menor nível de contaminação em relação à cebola inteira, destacando o processamento mínimo como um produto conveniente e seguro para o consumo.

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Como Citar
Costa, F. B. da, Oliveira, M. N., Pereira, E. M., Costa, R. T. R. do V., & Sulino, R. F. (2011). Qualidade de cebola minimamente processada. Revista Brasileira De Agrotecnologia, 1(1), 13–18. Recuperado de https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/REBAGRO/article/view/1276
Seção
Artigos
Biografia do Autor

Franciscleudo Bezerra da Costa, Universidade Federal de Campina Grande

Engenho Agrônomo pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido (2003), mestrado (2004), doutorado (2009) e pós-doutorado (2010) em Ciências Agrárias (Fisiologia Vegetal) pela Universidade Federal de Viçosa. Atualmente é Professor Adjunto no Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar da Universidade Federal de Campina Grande. Atua na área de Ciência e Tecnologia de Alimentos e na Fisiologia Pós-Colheita de Frutas e Hortaliças, nos seguintes temas: Bioquímica de Alimentos, Processamento Mínimo, Tecnologia de Conservação , Qualidade e Armazenamento de Frutas e Hortaliças.

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