Volume hídrico por processamento digital de imagens de açude público em Sumé, Paraíba

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18378/rvads.v17i3.9622

Palavras-chave:

Bacia Hidrográfica, Sensoriamento Remoto, Escassez Hídrica

Resumo

A referente pesquisa ressalta a importância da água, enfatizando o conhecimento da quantidade do volume em armazenamento, como uma propositura indispensável, principalmente em regiões onde há irregularidades na quantidade de chuvas e na distribuição ao longo do tempo. O sensoriamento remoto vem ganhando muito espaço no manejo de bacias, pois ajuda a identificar e a monitorar possíveis mudanças nos recursos naturais. O açude público de Sumé se encontra localizado na bacia hidrográfica do Alto Rio Paraíba, região do Cariri paraibano, tendo capacidade máxima de armazenamento de 44,8 milhões de m3 com a área relativa do espelho d’água de 8,5 milhões de m2, para a execução dessa pesquisa foram utilizadas imagens orbitais dos satélites Landsat 8/OLI, Landsat 5/TM e ETM e Landsat 7/TM e ETM+. O sistema usado para o processamento digital foi o SPRING versão 5.5.1. Para o processamento digital de imagens foram usadas as seguintes metodologias: Contraste; Componentes Principais (bandas 5, 4 e 3 - Landsat 5 e 7; e 6, 5 e 4 - Landsat 8); IVDN; Realce por Decorrelação (DECO); Composição Multiespectral Ajustada (CMA).; e, falsa composição de cor. O RGB-CONTRASTE foi o que apresentou uma maior correlação (0,9998), acompanhado da CMA-DECO (0,9979). O sensoriamento remoto mostrou-se eficaz para o estudo dos recursos hídricos, sendo um método viável economicamente com rápidos resultados.

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Referências

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Publicado

2022-07-01

Como Citar

SANTOS, M. P. A. dos; SOUSA, J. H. S. de; NASCIMENTO, A. A. do; RIBEIRO, G. do N.; PRADO JÚNIOR, L. S. do; OLIVEIRA NETO, J. N. de. Volume hídrico por processamento digital de imagens de açude público em Sumé, Paraíba. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, [S. l.], v. 17, n. 3, p. 215–220, 2022. DOI: 10.18378/rvads.v17i3.9622. Disponível em: https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/article/view/9622. Acesso em: 17 maio. 2024.

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