Inseminação artificial em abelhas rainha Uma forma de avanço

Autores

  • Lara Santos Faculdade Rebouças de Campina Grande
  • Carlos Andrey Faculdade Rebouças de Campina Grande
  • Maria Clara Faculdade Rebouças de Campina Grande
  • Maria Luiza Faculdade Rebouças de Campina Grande
  • Rebeca Martins Faculdade Rebouças de Campina Grande
  • Thyago Gurjão Faculdade Rebouças de Campina Grande
  • Larissa Silva Faculdade Rebouças de Campina Grande
  • Francisco de Assys Faculdade Rebouças de Campina Grande
  • Nágela Maria Faculdade Rebouças de Campina Grande

Palavras-chave:

Inseminação artificial, Abelhas, Melhoramento genético, Rainha, Acasalamento

Resumo

 

 

A inseminação artificial é de grande importância para com o melhoramento genético das abelhas, permitindo um controle mais rigoroso da sua ancestralidade. A técnica corresponde a um processo especializado que exige um manejo preciso das linhagens materna e paterna, uma tarefa complexa devido ao fato da rainha acasalar com múltiplos zangãos. O desenvolvimento da técnica envolveu décadas de pesquisa e avanços tecnológicos. Os primeiros esforços para a inseminação artificial começaram em 1788, quando F. Huber utilizou uma escova para inserir esperma na rainha. Em 1887, MacLean introduziu espermatozoides gota a gota e testou um dispositivo de acasalamento com zangão. Em 1920, Bishop desenvolveu a válvula vaginal, e em 1927, Watson obteve sucesso ao usar uma micro seringa e uma lupa binocular. A partir de 1930, Laidlaw passou a usar dióxido de carbono para anestesia e, em 1944, introduziu um novo dispositivo de inseminação. Em 1974, houve um aprimoramento do equipamento baseado no design de Mackensen. Atualmente, os modelos mais utilizados são os desenvolvidos por Laidlaw e Mackensen. O aparelho reprodutivo da abelha rainha é composto por: ovários, ductos ovarianos, espermateca e glândulas associadas ao armazenamento e transporte de espermatozoides. Em contraste, o aparelho reprodutivo do zangão inclui: testículos, vesículas seminais e órgãos de acasalamento, e o esperma é liberado durante a cópula, resultando na morte do zangão pouco depois. A inseminação artificial em abelhas é um método importante para melhorar a genética e gerenciar linhagens, mas apresenta desafios significativos. Requer conhecimento especializado, o que pode limitar seu uso a apicultores com mais recursos. O controle da seleção de zangões pode reduzir a diversidade genética das colônias, aumentando a vulnerabilidade a doenças e mudanças ambientais. Além disso, há preocupações éticas e biológicas, pois o processo envolve a morte de zangões e a manipulação direta de rainhas.

 

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Publicado

2024-09-07

Como Citar

Santos de souza, L., Andrey Duarte Da Silva, C., Clara Ouriques Nascimento, M., Luiza dos Santos Neta, M., Martins Pinto, R., Araújo Gurjão, T., Silva Nelo Oliveira, L., de Assys Romero da Mota Sousa, F., & Maria Henrique Mascarenhas, N. (2024). Inseminação artificial em abelhas rainha Uma forma de avanço. Caderno Verde De Agroecologia E Desenvolvimento Sustentável, 13(2), 13–13. Recuperado de https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/CVADS/article/view/10914

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