A IMPORTÂNCIA DO FARMACÊUTICO NO TRATAMENTO DA OBESIDADE

Resumo

A obesidade é uma doença, a mesma é caracterizada por o acumulo de gordura no corpo humano, esse excesso de adipócitos desencadeia danos e agravos à saúde, dos quais, cita-se: hipertensão arterial, cardiopatias, diabetes, hiperlipidêmicas, dentre outras. De acordo com estudo realizado por a Universidade de Washington em 2016, cerca de 2,1 bilhões de pessoas estão classificados como obesas ou com sobrepeso em todo mundo, na mesma pesquisa o Brasil, apresenta dados alarmantes, onde 1 a cada 5 brasileiros está obeso ou está sobrepeso. Neste contexto vários profissionais da saúde contribuem de forma positiva no tratamento da obesidade, dentre eles o farmacêutico, o qual possui papel fundamental na orientação a obesidade e das farmacoterapias utilizadas por enfermos. Dessa forma visou-se avaliar o nível de conhecimento dos participantes da pesquisa a respeito da patologia em questão, como também alertá-los sobre os riscos, agravos, prevenção e tratamento, além de destacar a importância do acompanhamento farmacoterapêutico. O método utilizado acompanha os princípios da pesquisa bibliográfica baseada em artigos científicos e sites informativos. A metodologia adotada trata-se de uma pesquisa de caráter quantitativo, realizada através da aplicação de questionários contendo 10 perguntas objetivas. A pesquisa foi desenvolvida no município de Iguatu – CE, no qual participaram 30 pessoas com idades entre 18 a 40 anos, dos quais 76,66 % eram do sexo feminino e 23,33 % do sexo masculino, quanto a escolaridade, 40% cursavam ensino superior, 33,33% possuíam ensino médio completo e 16,66% possuíam ensino fundamental completo, 60% dos entrevistados não praticavam nenhum tipo de exercício físico, ainda de acordo com o exame de IMC  76,66% estavam classificados como obesos, onde 100% destes apresentavam algum problema de saúde devido ao acumulo de gordura, 86,66 % consideravam seus pais como obesos,  80% relataram que nenhum profissional de saúde os alertaram sobre os agravos a saúde acarretados pela a obesidade, por fim 60% não conheciam o acompanhamento farmacoterapêutico. De acordo com os dados acima, percebe-se que grande parcela dos participantes eram do sexo feminino e que apesar de pouquíssimos entrevistados possuíssem apenas o ensino fundamental, notou-se uma enorme carência de informações a respeito da obesidade, ressaltando que 76,66% dos participantes estavam classificados como obesos de acordo com exame de IMC, sendo a falta de exercício físico e os maus hábitos alimentares praticados pelos pais, fatores que influenciaram para que os entrevistados estivessem com tal acumulo de gordura, assim como relataram  os mesmos. Conclui-se que a obesidade é um grave problema de saúde pública, sendo um dos principais agravantes ou ocasionador de problemas cardíacos, hepáticos e renais. Nesse contexto se insere o profissional farmacêutico o qual é indispensável no tratamento e prevenção da obesidade, atuando no fornecimento de informações da doença, como também da farmacoterapia utilizada pelo paciente, assegurando um tratamento correto, eficaz e seguro para o mesmo. Destaca-se que poucos entrevistados conheciam tal atribuição do farmacêutico, logo é necessária uma maior divulgação de tais serviço à população.