O PAPEL DA ECOLOGIA QUÍMICA NA POLINIZAÇÃO E SUAS IMPLICAÇÕES NA AGRICULTURA

Autores

  • João Gomes da Costa Embrapa Tabuleiros Costeiros – Rio Largo/AL
  • Alessandro Riffel Embrapa Tabuleiros Costeiros – Rio Largo/AL

Palavras-chave:

INTERAÇÃO PLANTA X INSETOS, SEMIOQUÍMICOS, COMPOSTOS ORGÂNICOS VOLÁTEIS, SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS.

Resumo

O papel dos polinizadores na agricultura tem estado mais evidente nas últimas décadas devido ao reconhecimento da necessidade de sua presença para o sucesso produtivo de algumas culturas importantes economicamente. A demanda do uso de polinizadores para maiores produtividades encontra-se bem evidenciada. Estudos mostram que, para as culturas dependentes de polinização, na ausência dos polinizadores seria necessário área de cultivo seis vezes maior para obtenção dos mesmos índices de produção. Somente na América do Sul o valor dos serviços da polinização é estimado em 11,6 bilhões de euros por ano, enquanto no Brasil, apenas oito culturas dependentes de polinizadores são responsáveis por 9,3 bilhões de dólares em exportações. Assim, estudos sobre interação planta x polinizadores são essenciais para que se identifiquem formas de atrair e manter os polinizadores nos plantios. Entretanto, estudos de ecologia química envolvendo polinizadores ainda são escassos. Nesse sentido, estudos envolvendo a elucidação de feromônios dos insetos responsáveis pela polinização bem como de sinomônios (constituintes químicos dos odores florais responsáveis pela atração dos polinizadores) são fundamentais. Esses estudos poderão viabilizar estratégias para atrair e manter os agentes polinizadores nos plantios, como o uso de iscas contendo tanto feromônios quanto sinomônios, bem como o uso de plantas companheiras que tenham polinizadores em comum. Como exemplo, apresentaremos resultados obtidos com atrativos dos polinizadores da pinheira.

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Publicado

2019-11-08

Como Citar

Costa, J. G. da, & Riffel, A. (2019). O PAPEL DA ECOLOGIA QUÍMICA NA POLINIZAÇÃO E SUAS IMPLICAÇÕES NA AGRICULTURA. Caderno Verde De Agroecologia E Desenvolvimento Sustentável, 9(5), p–28. Recuperado de https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/CVADS/article/view/7438

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