Viscosidade aparente da polpa de manga espada

Autores

  • Relyson Gabriel Medeiros Oliveira Instituto Federal do Rio Grande do Norte
  • Carlos Cesar Bezerra Lopes Instituto Federal do Rio Grande do Norte
  • Joao Carlos Soares Melo Instituto Federal do Rio Grande do Norte
  • Carlos Helaidio Chaves Costa Instituto Federal do Rio Grande do Norte
  • Adair Divino Silva Badaro Instituto Federal do Rio Grande do Norte

DOI:

https://doi.org/10.18378/rvads.v14i1.5777

Palavras-chave:

Fluido pseudoplástico, Viscosidade aparente, Energia de ativação

Resumo

O conhecimento das propriedades reológicas dos produtos alimentares é fundamental para os processos de concepção e avaliação de equipamentos. A viscosidade aparente das polpas, por exemplo, varia bastante durante o seu processamento a ponto de inviabilizar o seu processamento com maiores concentrações. Logo, o objetivo deste trabalho foi estudar o comportamento da viscosidade aparente da polpa de manga espada nas temperaturas de 15, 25, 35, 45 e 55 ºC e nas concentrações de 20 e 16 ºBrix. As medidas das viscosidades aparentes das polpas foram determinadas utilizando um viscosímetro rotativo analógico, em diferentes velocidades de rotação do equipamento (0,6, 1,5, 3,0; 6,0; 12; 30 e 60 rpm). Todos os experimentos foram realizados em triplicatas e, para o cálculo, foi utilizada a média dos valores obtidos. A viscosidade aparente da polpa de manga espada tendeu a diminuir com o aumento da velocidade de rotação e temperatura (nas concentrações estudadas). As polpas de manga espada apresentaram comportamento de um fluido não-newtoniano do tipo pseudoplástico. As equações ajustadas aos dados experimentais das viscosidades aparentes da polpa de manga espada podem ser usadas para estimar a viscosidade aparente da polpa de manga espada.

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Biografia do Autor

Relyson Gabriel Medeiros Oliveira, Instituto Federal do Rio Grande do Norte

Discente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte, cursando nível técnico no curso técnico de eletrotécnica na forma integrada. Bolsista de pesquisa pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (PROPI) do IFRN.

Carlos Cesar Bezerra Lopes, Instituto Federal do Rio Grande do Norte

Discente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte, cursando nível técnico no curso técnico em informática na forma integrada.

Joao Carlos Soares Melo, Instituto Federal do Rio Grande do Norte

Possui graduação em Química Industrial pela Universidade Estadual da Paraíba (2004), graduação em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal de Campina Grande (2008), mestrado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Campina Grande (2007) e doutorado em Engenharia de Processos (2013) pela Universidade Federal de Campina Grande

Carlos Helaidio Chaves Costa, Instituto Federal do Rio Grande do Norte

Licenciado em Ciências pela Faculdade de Filosofia Dom Aureliano Matos/Universidade Estadual do Ceará (2006), Graduado em Tecnologia de Alimentos pelo Centro de Ensino Tecnológico (2005), Especialista em Saúde e Segurança Alimentar pelo Instituto Centro de Ensino Tecnológico (2010) e Mestre em Ensino de Ciências e Matemática / Ensino de Química pela Universidade Estadual da Paraíba (2017). . Atualmente é professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte. Tem experiência na área de alimentos e utilização de softwares no ensino de Química nos cursos técnicos e Licenciatura do IFRN.

Adair Divino Silva Badaro, Instituto Federal do Rio Grande do Norte

Mestrando em Engenharia Têxtil pela Universidade Federal do Rio grande do Norte, possui graduação em Administração com Habilitação em Marketing pela Faculdade Natalense para o Desenvolvimento do Rio Grande do Norte (2006). Formação como Técnico em Química Têxtil pelo Senai CETIQT (1999) e atua nesta área no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte. Tem experiência em diversas empresas Têxteis e na indústria química com foco na indústria Têxtil

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Publicado

2019-01-01

Como Citar

OLIVEIRA, R. G. M.; LOPES, C. C. B.; MELO, J. C. S.; COSTA, C. H. C.; BADARO, A. D. S. Viscosidade aparente da polpa de manga espada. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, [S. l.], v. 14, n. 1, p. 99–103, 2019. DOI: 10.18378/rvads.v14i1.5777. Disponível em: https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/article/view/5777. Acesso em: 12 maio. 2024.

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