Responsabilidade Civil do Estado

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18378/rbfh.v14i2.11404

Palavras-chave:

Responsabilidade Civil; Estado; Teorias.

Resumo

A responsabilidade do Estado é um tema de grande relevância no direito público, especialmente no contexto das relações entre o poder público e os particulares. A problemática central deste estudo reside na análise das diferentes teorias que fundamentam a responsabilidade estatal ao longo da história, bem como na compreensão das implicações dessas teorias na prática jurídica contemporânea. O problema que se busca resolver é a identificação das bases teóricas que sustentam a responsabilidade do Estado e como essas bases evoluíram ao longo do tempo, influenciando a forma como o Estado é responsabilizado por danos causados a terceiros. O objetivo geral deste artigo é analisar a evolução histórica das teorias da responsabilidade do Estado, desde a teoria da irresponsabilidade até as teorias publicistas, destacando as principais características e implicações de cada uma delas. Além disso, busca-se compreender como essas teorias são aplicadas no direito positivo brasileiro, especialmente à luz da Constituição Federal de 1988. A metodologia adotada para este estudo é qualitativa, baseada em uma revisão bibliográfica detalhada das principais obras e artigos acadêmicos sobre o tema. A abordagem qualitativa permite uma análise aprofundada dos conceitos e teorias, proporcionando uma compreensão mais ampla e contextualizada da responsabilidade estatal. Ao longo deste estudo, foi possível observar a evolução das teorias da responsabilidade do Estado, desde a teoria da irresponsabilidade até as teorias publicistas, que culminaram na responsabilidade objetiva. A análise histórica demonstrou que a responsabilidade estatal passou por diversas transformações, refletindo mudanças na percepção do papel do Estado e na proteção dos direitos dos particulares. Em suma, a evolução das teorias da responsabilidade do Estado e sua aplicação no direito brasileiro reforçam a necessidade de um sistema jurídico eficaz e justo, capaz de garantir a reparação dos danos e a proteção dos direitos dos particulares.

Referências

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao.htm. Acesso em: 10 nov. 2014.

BRASIL. Lei nº 3.071, de 1º de janeiro de 1916. Código Civil dos Estados Unidos do Brasil. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l3071.htm. Acesso em: 10 nov. 2014.

BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm. Acesso em: 10 nov. 2014.

BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. AgRg em REsp 434901 RJ 2013/0385223-3. Rel. Ministro Luis Felipe Salomão, QUARTA TURMA, julgado em 01/04/2014.

CAHALI, Yussef Said. Responsabilidade Civil do Estado. 2. ed. São Paulo: Malheiros, 1996.

CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 27. ed. São Paulo: Atlas, 2014.

CAVALIERI FILHO, Sérgio. Programa de Responsabilidade Civil. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2014.

DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 27. ed. São Paulo: Atlas, 2014.

JUSTEN FILHO, Marçal. Curso de Direito Administrativo. 10. ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2014.

MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 38. ed. São Paulo: Malheiros, 2012.

MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 31. ed. São Paulo: Malheiros, 2014.

MORAES, Alexandre de. Constituição do Brasil Interpretada e legislação constitucional. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2013.

NETTO, Felipe Peixoto Braga. Manual da Responsabilidade Civil do Estado: à luz da jurisprudência do STF e do STJ e da teoria dos direitos fundamentais. 2. ed. Salvador: Editora Juspodivm, 2014.

TROIANELLI, Gabriel Lacerda. Responsabilidade do Estado por Dano Tributário. São Paulo: Dialética, 2004.

Downloads

Publicado

2025-05-23

Como Citar

Marialva, A. M. (2025). Responsabilidade Civil do Estado . Revista Brasileira De Filosofia E História, 14(2), 736–745. https://doi.org/10.18378/rbfh.v14i2.11404